Eles continuam a paralisação mesmo após decisão judicial para o retorno.
Categoria diz que espera que governo negocie pauta de reivindicação.
Professores durante manifestação na BR-153 (Foto: Sintet/Divulgação)
Cerca de 300 professores da rede estadual de ensino fecharam a BR-153, em Paraíso do Tocantins,
na manhã desta quinta-feira (3). Eles continuam em greve, mesmo após
uma decisão do juiz Helvécio de Brito Maia Neto, publicada nesta
sexta-feira (28), ter declarado que a paralisação é ilegal. O movimento
começou no último dia 24 de março.De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), 35 mil professores pararam as atividades. Dentre as principais reivindicações estão o pagamento retroativo das progressões, o cumprimento da data-base e a revisão do plano de carreira. “Primeiro não temos conhecimento liminar, não foi notificado, vamos continuar até que o governo negocie nossa pauta”, disse o presidente do Sintet, José Roque, na segunda-feira (31).
A decisão, que declara a ilegalidade da greve, determinou o imediato retorno aos serviços nas unidades educacionais da rede estadual de ensino. Foi fixada uma multa diária no valor de R$ 20 mil, até o limite de R$ 200 mil, em caso de não cumprimento da liminar, corte no ponto dos professores, procedimento administrativo disciplinar e foi determinado também o uso da força policial para remover pessoa e objetos.
Greve continua mesmo após decisão judicial que declarou movimento ilegal (Foto: Sintet/Divulgação)
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