
Oficialmente,
o deputado André Vargas (PT-PR) continua ocupando a primeira
vice-presidência da Câmara dos Deputados. Embora a renúncia tenha sido
anunciada no último dia 9 pelo líder do PT, Vicentinho (SP), até o
momento, Vargas ainda não comunicou a decisão à presidência da Casa. Em
entrevista à GloboNews, o deputado afirmou que deve comunicar
oficialmente a renúncia até esta terça-feira (15/4)
O parlamentar paranaense licenciou-se do mandato por 60 dias,
após denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela
Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Como não houve comunicação
oficial, Vargas continua no cargo de vice-presidente, embora afastado
em função da licença do mandato parlamentar. Pelas normas da Câmara, a
renúncia se concretiza por meio de ofício ao presidente da Casa, que tem
de ser lido no plenário e publicado no Diário Oficial da instituição.
Oficializada a renúncia, a Câmara tem até cinco sessões ordinárias para
eleger o novo vice-presidente.
Na semana passada, em entrevista coletiva, Vicentinho informou
que tinha recebido a carta em que o deputado comunicava a renúncia à
primeira-vice-presidência da Câmara e chegou a distribuir cópias para a
imprensa. No entanto, a carta oficial não foi protocolada na Câmara. Na
carta entregue ao líder, Vargas diz que renunciou devido à instauração
de processo contra ele naquele dia (9 de abril) no Conselho de Ética.
“Tomo esta decisão para me concentrar em minha defesa perante o Conselho
[de Ética] e para não prejudicar o andamento dos trabalhos da Mesa
Diretora", diz o texto. Vargas menciona a intenção de preservar a imagem
da Câmara, do PT e dos colegas, além de relatar o “intenso bombardeio
de denúncias" que vem entrentando.
Fonte : Correioweb
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