Museu reúne mil peças sobre a vida do homem do campo no interior.
Local é mantido com incentivos da lei de apoio à cultura no estado.
Segundo Edivaldo Lira, que cumpre essa rotina diária há quase 40 anos. a profissão de vaqueiro é tão reconhecida que o vaqueiro ganhou até museu. “Essa é uma forma de valorizar, desde cedo, uma atividade que se confunde com a história do sertanejo. nessa profissão eu vou lutar até quando suportar”, contou.
O gibão de couro, a perneira e o chapéu ganham destaque. Afinal, é com eles que o vaqueiro enfrenta os espinhos na mata para reunir o gado. Uma lida que encantou desde cedo, o estudante Bruno Marques.
“É uma atividade bonita e quem experimentar montar em um cavalo nunca mais quer sair de cima dele. Na hora que saio da escola a primeira coisa que faço é procurar o cavalo para desenvolver a atividade de vaqueiro”, disse Bruno.
O acervo do museu tem também, cerca de mil peças que fazem referência à vida na zona rural do Piauí. Mantida com incentivos da lei de apoio à cultura, a casa promove oficinas e mantém um coral, que grava em estúdio próprio, homenagens ao vaqueiro.
Mas homenagem maior talvez seja o interesse das próximas gerações pela profissão. Edvaldo ensina os segredos do bom vaqueiro ao filho de sete anos. Na sela do cavalo, o garoto mostra que leva jeito. Para orgulho do pai.
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