por
Agência Senado
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: José Cruz/Agência Senado
A parlamentar participou na Colômbia do 7º
Fórum Urbano Mundial, organizado pelo Programa das Nações Unidas para os
Assentamentos Humanos
- Constatamos o quanto o investimento em
educação tem repercutido na inclusão social e na segurança pública. Isso
só fez aumentar minha convicção de que o remédio estrutural de curto,
médio e longo prazo contra a desigualdade social se dá por meio da
educação – disse a senadora.
Uma iniciativa bem-sucedida da
administração de Medellin, segundo Lídice da Mata, é a utilização das
bibliotecas públicas como instrumento de inclusão social e combate à
violência: cinco bibliotecas-parque foram construídas em comunidades
diversas e integram uma rede de 30 bibliotecas públicas que formam
verdadeiros centros culturais com oficinas profissionais e de artes.
O sistema de transporte da cidade
colombiana é igualmente motivo de avaliação positiva por parte de
organismos internacionais. Ele se baseia no conceito de intermodalidade,
com articulação dos sistemas BRT (similar, no Brasil, ao de Curitiba),
com o metrô de seis composições e ônibus pequenos que alimentam todo o
sistema.
Lídice da Mata considera que uma das
iniciativas do que chamou de “revolução educacional” no Brasil seria a
escola de tempo integral, com administração profissional, coordenação
pedagógica, ações de assistência à saúde, programas de cultura, artes e
esportes.
O 7º Fórum Urbano Mundial foi realizado de
5 a 11 de abril, na cidade de Medellín, na Colômbia, escolhida por ser
considerada um exemplo internacional em transformações urbanas, por meio
de práticas de “urbanismo social”. A cidade conseguiu atender suas
comunidades mais vulneráveis, com soluções para mobilidade acessível, um
governo mais inclusivo e educação de qualidade, além de recuperar
espaços públicos e áreas verdes.
O evento é a principal conferência global
sobre questões urbanas. Este ano, o tema escolhido foi “Patrimônio
Urbano em Desenvolvimento – Cidades para a Vida”. Mais de 25 mil
participantes de 164 países debaterem a situação atual das cidades e
formas de liderança com vistas à disseminação do desenvolvimento urbano
sustentável e equitativo e ao cumprimento dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio.
Estiveram presentes representantes de
governos e do setor privado, parlamentares, organizações da sociedade
civil, universidades, agências das Nações Unidas e outras organizações
internacionais. Foram convidados 140 especialistas internacionais, de
mais de 100 instituições, que participaram de cerca de 500 eventos
durante o fórum, voltados à apresentação de soluções para os desafios
que as cidades enfrentam.
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