O
presidente do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, garantiu na manhã desta
segunda-feira(13), durante o lançamento da chapa oficial oposicionista na qual
cravou a sua vaga na disputa pelo Senado, que o dedo já foi colocado em todas as
feridas abertas durante as tratativas para definição do grupo de oposição que
enfrentará a chapa governista, liderada pelo pré-candidato petista Rui
Costa.
“Nenhuma caminhada é
bem sucedida se não tocarmos os dedos em todas as feridas. O primeiro impacto ao
tomar o conhecimento, saber, perceber e sentir que não seria eu o nome foi o da
frustação natural. Mas, fui fiel aos ensinamentos que meu pai me deu. ‘Não deu,
vira a página, olha para frente e segue’. E foi com esse sentimento que tomei,
solitariamente, a minha decisão, depois de ouvir a tantos e ouvir a todos.
Resolvi ousar e apostar de que é chegado o momento de a Bahia virar uma página
em sua história: essa gente que está aí, já deu”, afirmou, depois de se
emocionar algumas vezes durante seu discurso.

O líder dos
peemedebistas baianos ainda mandou um recado aos seus correligionários. “Uma
palavra exclusiva aos peemedebistas: Não existe mais Geddel. Existe Paulo Souto
e Geddel, Gedel e Paulo Souto, com Joaci na vice”,
conclamou.
Confortável na atual
posição, Geddel não poupou críticas ao governo Jaques Wagner e ao
PT.
“O primeiro dos debates
que vamos ter que tratar é esse ‘lero-lero’ de querer comparar os governos. Isso
não vai ser uma tarefa fácil para eles. Mas vai ser fácil para a gente, porque
vamos comparar o governo deles com o deles mesmo. E a nossa comparação será
simples: ‘É o governo da TV contra o governo que a gente vê’,
cutucou.
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