MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 3 de abril de 2014

'Familiares desconhecem os direitos que os deficientes têm', diz defensor


Defensor diz que desconhecimento impede busca por mais acessibilidade.
Cartilha sobre direitos de menores com deficiência é lançada em Macapá.

John Pacheco Do G1 AP

Cartilha foi lançada nas versões tradicional, expandida e braile (Foto: John Pacheco/G1)Cartilha foi lançada nas versões tradicional,
expandida e em braile (Foto: John Pacheco/G1)
Foi lançada nesta quinta-feira (3), em Macapá, a cartilha 'Direitos da Criança e do Adolescente com Deficiência', criada pela Defensoria Pública do Amapá. O defensor-geral do estado, Ivanci Magno, disse que a publicação explica de forma didática para familiares, amigos e professores de menores portadores de deficiência, quais os serviços dentro de uma cidade que podem ser ofertados visando a acessibilidade.
“Os familiares desconhecem os direitos que os deficientes têm, e por não conhecerem, evitam cobrar políticas públicas para a vivência desses menores, sejam físicos, mentais ou visuais. O principal deles, é que nenhuma escola pública ou particular pode se recusar a matricular uma criança com deficiência, e nem alegar falta de estrutura ou de professores”, disse Magno.
Ivanci Magno de Oliveira, Defensor-geral do Estado (Foto: John Pacheco/G1)Ivanci Magno, defensor-geral do estado do Amapá
(Foto: John Pacheco/G1)
A questão da recusa nas escolas rotineiramente é alvo de denúncias, revela o defensor, contando que as mães são obrigadas a levar os filhos portadores de deficiência para outros bairros. A cartilha será distribuída em escolas e centros comunitários e foi impressa na versão expandida e em braile, destinada a deficientes visuais.
“Em Macapá, o caminho para a acessibilidade começa a ser traçado, e melhorias já podem ser vistas no aumento do número de ônibus adaptados, da construção de rampas em prédios públicos e na colocação da sinalização em braile nas escolas, mas ainda faltam muitas ações”, reforça.
A cartilha foi produzida pelos defensores amapaenses e seguiu o modelo da mesma publicação do estado de São Paulo, com a inclusão das novas leis de mobilidade urbana.

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