Em MS, manifestantes pedem fim da impunidade para crimes no trânsito

Grupo fez passeata na manhã deste sábado (5), em Campo Grande.
Familiares de vítimas do trânsito, policiais e bombeiros participaram.

Do G1 MS

Passeata foi realizada na manhã deste sábado (5), em Campo Grande (Foto: Tatiane Queiroz/ G1 MS)

Familiares de vítimas de acidentes de trânsito, policiais militares, bombeiros, servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) participaram de uma passeata, na manhã deste sábado (5), em Campo Grande.

avenida afonso pena

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O grupo percorreu a avenida Afonso Pena e as ruas 14 de Julho e Barão do Rio Branco, na região central da cidade. O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) interditou as faixas das vias por onde os manifestantes passaram.
Os objetivos do movimento, que levou o tema "Pró Prevenção a Acidentes de Trânsito", foram sensibilizar motoristas e pedestres em relação ao cuidado com a vida, além de coletar assinaturas para a campanha 'Não foi Acidente', que luta para acabar com a impunidade e para mudar as leis para os crimes cometidos no trânsito.
Familiares do policial militar Gilliard Félix da Silva, de 31 anos, que que morreu após um acidente de trânsito em 2013, participaram da passeata.
Segundo familiares, Silva sofreu o acidente no dia 25 de março, na BR-163. Uma caminhonete invadiu a pista contrária e colidiu com o veículo que ele conduzia. Ele morreu na Santa Casa de Campo Grande, dez dias depois. O motorista da caminhonete estava embriagado e foi preso, mas, dias depois, foi solto devido a um habeas corpus.
Segundo informações do Detran-MS, nos três primeiros meses do ano foram registrados  1.792 mil acidentes em Campo Grande. No mesmo período do ano passado, foram registrados 1.713 mil acidentes na cidade.