O
coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel José Pimentel, reuniu-se
a equipe da Cruz Vermelha Nacional (CVN), que se apresentou para
cooperar com os serviços relativos à fase de resposta, etapa atual do
estado de calamidade pública decretado no município. O encontro ocorreu
na última terça-feira (15).Segundo André Araújo, chefe nacional do setor de Gestão de Riscos e Desastres da CVN, uma equipe nacional foi enviada para avaliar de perto as circunstâncias da cheia do rio Madeira, em função da representatividade local da instituição não ter apresentado a resposta técnica esperada. “Quando acontece isso, a CVN envia uma equipe para apoiar o município. De acordo com o nosso estatuto, a Cruz Vermelha no Brasil deve auxiliar as Forças Armadas, os serviços militares de saúde e os órgãos públicos que atuam em catástrofes, calamidades e acidentes. Assim, nosso objetivo é apoiar aqui o trabalho da Defesa Civil Municipal, nesta etapa de repostas”, explicou.
Fases
Araújo informou sobre as fases dos serviços que serão realizados pela equipe nacional em Porto Velho. Inicia-se pela avaliação das emergências para a geração de documentação que permita as ações internas da CVN, e também, a expedição de solicitação de recursos que possam ajudar a suprir necessidades da população e dos serviços de respostas realizados pelo município. Outra etapa acontece com a formação de uma equipe de voluntários para atuar em nome da Cruz Vermelha junto à Defesa Civil Municipal.
Essa equipe ofertará a mão de obra de apoio diário para distribuições de alimentos, assistências às famílias e diversos outros serviços básicos. Para a qualificação desse pessoal, iniciou ontem e será realizado até hoje, uma oficina de qualificação denominada de Noções Básicas Práticas (NBP). A última etapa, que segundo o agente da CVN representa a mais complexa e compreende a um período de 1 a 5 anos, pelo menos, é a da reconstrução, quando as famílias precisam retornar às suas casas e as equipes de trabalho passam acompanhar todas as dificuldades peculiares desses processos.
O coordenador municipal da Defesa Civil, coronel José Pimentel, afirmou que a ausência da Cruz Vermelha para auxiliar nas primeiras etapas de socorro às vítimas da enchente foi muito sentida, de forma que aprecia muito a revitalização pela qual deve passar agora a instituição, tanto em Porto Velho como em todo o Estado. Destacou a importância da colaboração da CVN, que pode ajudar a captar profissionais para atuarem junto à prefeitura na oferta por assistência social, prestação de serviços de psicológicos e de muitos outros. Além disso, espera-se também o apoio para a obtenção de alimentos, água, remédios e diversos outros elementos essenciais.
DIÁRIO DA AMAZÔNIA
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