por
Victor Pinto
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Chapão na proporcional
O maior receio dos atuais deputados que fazem parte do blocão DEM-PSDB-PMDB é que o rompimento da oposição na chapa majoritária prejudique as eleições ao Legislativo. A unidade das três legendas promoveria facilidade na eleição de deputados, além de fortalecer a condição de disputa da chapa principal. Na Raio Laser de ontem (4) foi noticiado que existe uma pressão interna para que não haja o racha entre o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), partindo dos próprios deputados.
Em resposta, o deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB) divulgou nota e negou que haja pressão. “Diante das circunstâncias, os deputados do PMDB deixam claro que qualquer decisão que o pré-candidato Geddel Vieira Lima tomar terá total e irrestrito apoio de sua bancada e dos demais pré-candidatos a estadual e federal do partido”, afirmou.
O líder do DEM na Assembleia Legislativa, deputado Carlos Gaban (DEM), confirmou a existência do chapão. O democrata acredita que a ação surge como forma de agregar e beneficiar as legendas oposicionistas. “O DEM não sofreria prejuízos caso saísse sozinho, pois em 2010 aconteceu o mesmo e hoje os nossos parlamentares cresceram e temos bons nomes como pré-candidatos, mas em nome da unidade acordamos a parceria no chapão, o que esperamos fazê-lo. Nós temos um projeto político e não podemos pensar individualmente e sim na coletividade”, declarou. Mas é certo que em um possível rompimento do DEM e o PMDB, a sigla de Geddel não terá como se sustentar no chapão, pois ficarão em polos diferentes da política, o que prejudicaria bastante os peemedebistas.
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