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Paulo Corrêa de Brito
Filho
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Além da atualidade, a perspectiva em que a matéria é apresentada é de suma importância, além de pouco usual. O autor ressalta pontos de vista que entram em choque com a mentalidade de ateísmo prático e de hedonismo, tendente ao reles, ao chulo, à desordem em todos os campos, avessa a tudo quanto é transcendente e elevado.
Nessa progressão espantosa rumo ao feio, à sujeira, à
revolta total, ao não-ser, naturalmente as manifestações do demônio vão se
tornando cada vez mais frequentes.
Em situação tão grave, o que é mais necessário e premente para um católico
meditar durante a Semana Santa? O artigo propõe que se aprofundem certas
considerações-chave para o progresso espiritual e a auto-defesa. Reflexões que
provavelmente não serão sugeridas ou facilitadas na generalidade dos meios
católicos atuais, muitos deles infectados pelo “progressismo” que penetrou em
larga medida nos ambientes da Santa Igreja.Uma consideração-chave é — entre tantas outras — a honra, palavra pouco conhecida e praticamente ausente no dia-a-dia de nossos contemporâneos como também o era dos romanos e judeus que condenaram e sacrificaram o Deus humanado. Entretanto, apesar de rejeitado, escarnecido e supliciado entre dois ladrões, quanta honra, quanta dignidade manteve o Redentor em face de juízes iníquos e algozes! Acentua muito a propósito o artigo que o homem honrado prefere a morte à desonra. Os perseguidores e algozes do Homem-Deus receberam certamente graças para reconhecer sua honra e majestade — como sucedeu com o bom ladrão, São Dimas —, mas recusaram-nas duramente. A sublimidade da face divina do Salvador, os algozes a viram; puderam contemplar a doçura e infinitude que transparecia em seus olhos — abertos e não fechados, como se observa no Santo Sudário de Turim. Mesmo assim O rejeitaram! Encerro com uma consideração de especial importância: a Mater Dolorosa — a única criatura que teve uma correspondência integral à graça em todos os momentos da Paixão. É incomensurável o significado profundo dos olhares que o Filho bem-amado trocou do alto da Cruz com sua extremosa Mãe. Nessa ocasião, pode-se imaginar que Ele a viu como Medianeira de todas as graças e Corredentora! Os leitores podem tomar conhecimento da íntegra do referido artigo no site da revista: www.catolicismo.com.br. Assim, perceberão que a clave das considerações é a mais indicada para a meditação que um fiel católico deste século pode oferecer a Deus.
*Paulo Côrrea de Brito Filho é Diretor de
Catolicismo e da Agência Boa Imprensa
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domingo, 13 de abril de 2014
Considerações para a Semana Santa
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