por
Antonio Lins
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Faltam leitos, profissionais de saúde, medicamentos e insumos
hospitalares, faltam equipamentos e ,quando há, estão obsoletos ou sem
manutenção, a estrutura física muitas vezes é inadequada e os recursos
de tecnologia de informação são insuficientes. Estes são alguns dos
“problemas graves, complexos e recorrentes”, apontado pela gerontóloga
Sandra Márcia Lins de Albuquerque, ex-diretora do Hospital das Clínicas
de São Paulo e doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina, da USP,
sobre a assistência hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS). Os brasileiros que precisam recorrer aos serviços do SUS conhecem
alguns desses problemas, mas o levantamento feito pela Dra. Sandra Lins
de Albuquerque mostra com precisão numérica a real situação desses
hospitais.
A redução do número de leitos por habitante vem ocorrendo em boa parte do mundo. Esse fenômeno está sendo registrado também no SUS. Mas, ao contrário do que ocorre nos países industrializados, onde a redução não resulta em piora do atendimento da população, no Brasil ela torna piores os índices que já eram ruins.
Segundo Sandra Albuquerque, “a consequência mais óbvia da redução do número de leitos no País é a superlotação de boa parte dos hospitais, especialmente do setor de emergência. Pacientes atendidos ou internados em corredores, em macas e em bancos não são cenas raras nesses hospitais”.
“A falta de articulação entre os programas públicos de saúde e a provável ineficácia de alguns deles acabam empurrando mais pacientes para a área de emergência, tornando mais grave a superlotação. Com dificuldade de acesso aos serviços de atenção básica, que não cobrem todo o País, parte da população procura os serviços de emergência.”
A falta de pessoal resulta na não realização de procedimentos necessários, ou sua realização em padrões inferiores, e até bloqueio de leitos, que já são escassos.
Quanto a falta equipamentos, mais de 95 hospitais carecem de algum aparelho.Por falta de equipamentos mínimos para seu funcionamento, mais de 351 leitos estão bloqueados. Quanta à estrutura física, 97 hospitais estão inadequados, por causa do péssimo estado de conservação.
A saúde no Brasil está na UTI, literalmente.
O pior de tudo é que tem gente, ainda, que a acredita no governo e nas mentiras do PT.
A redução do número de leitos por habitante vem ocorrendo em boa parte do mundo. Esse fenômeno está sendo registrado também no SUS. Mas, ao contrário do que ocorre nos países industrializados, onde a redução não resulta em piora do atendimento da população, no Brasil ela torna piores os índices que já eram ruins.
Segundo Sandra Albuquerque, “a consequência mais óbvia da redução do número de leitos no País é a superlotação de boa parte dos hospitais, especialmente do setor de emergência. Pacientes atendidos ou internados em corredores, em macas e em bancos não são cenas raras nesses hospitais”.
“A falta de articulação entre os programas públicos de saúde e a provável ineficácia de alguns deles acabam empurrando mais pacientes para a área de emergência, tornando mais grave a superlotação. Com dificuldade de acesso aos serviços de atenção básica, que não cobrem todo o País, parte da população procura os serviços de emergência.”
A falta de pessoal resulta na não realização de procedimentos necessários, ou sua realização em padrões inferiores, e até bloqueio de leitos, que já são escassos.
Quanto a falta equipamentos, mais de 95 hospitais carecem de algum aparelho.Por falta de equipamentos mínimos para seu funcionamento, mais de 351 leitos estão bloqueados. Quanta à estrutura física, 97 hospitais estão inadequados, por causa do péssimo estado de conservação.
A saúde no Brasil está na UTI, literalmente.
O pior de tudo é que tem gente, ainda, que a acredita no governo e nas mentiras do PT.
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