MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Caos na saúde pública


por
Antonio Lins
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA

Faltam leitos, profissionais de saúde, medicamentos e insumos hospitalares, faltam equipamentos e ,quando há, estão obsoletos ou sem manutenção, a estrutura física muitas vezes é inadequada e os recursos de tecnologia de informação são insuficientes. Estes são alguns dos “problemas graves, complexos e recorrentes”, apontado pela gerontóloga Sandra Márcia Lins de Albuquerque, ex-diretora do Hospital das Clínicas de São Paulo e doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina, da USP, sobre a assistência hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Os brasileiros que precisam recorrer aos serviços do SUS conhecem alguns desses problemas, mas o levantamento feito pela Dra. Sandra Lins de Albuquerque mostra com precisão numérica a real situação desses hospitais.
A redução do número de leitos por habitante vem ocorrendo em boa parte do mundo. Esse fenômeno está sendo registrado também no SUS. Mas, ao contrário do que ocorre nos países industrializados, onde a redução não resulta em piora do atendimento da população, no Brasil ela torna piores os índices que já eram ruins.
Segundo Sandra Albuquerque, “a consequência mais óbvia da redução do número de leitos no País é a superlotação de boa parte dos hospitais, especialmente do setor de emergência. Pacientes atendidos ou internados em corredores, em macas e em bancos não são cenas raras nesses hospitais”.
“A falta de articulação entre os programas públicos de saúde e a provável ineficácia de alguns deles acabam empurrando mais pacientes para a área de emergência, tornando mais grave a superlotação. Com dificuldade de acesso aos serviços de atenção básica, que não cobrem todo o País, parte da população procura os serviços de emergência.”
A falta de pessoal resulta na não realização de procedimentos necessários, ou sua realização em padrões inferiores, e até bloqueio de leitos, que já são escassos.
Quanto a falta  equipamentos, mais de 95 hospitais carecem de algum aparelho.Por falta de equipamentos mínimos para seu funcionamento, mais de 351 leitos estão bloqueados. Quanta à estrutura física, 97 hospitais estão inadequados, por causa do péssimo estado de conservação.
A saúde no Brasil está na UTI, literalmente.
O pior de tudo é que tem gente, ainda, que a acredita no governo e nas mentiras do PT.

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