Rússia gasta mais que os EUA pela primeira vez.
Segundo o Instituto Internacional de
Estudos da Paz de Estocolmo, O Brasil ocupa agora a 12º posição em
investimentos militares no planeta.
As despesas em 2013 foram na ordem de US$
31,5 bilhões (R$ 70 bilhões) , fazendo com que o Brasil passe a ocupar a
12ª posição no ranking, duas a menos do que no ano anterior, e atrás de
países como Estados Unidos, Coreia do Sul e Itália. Na América latina,
Colômbia (+13%), Honduras (+22%) e Paraguai (+33%), vêm expandindo
significativamente seus orçamentos militares.
Segundo o Sipri, os gastos militares na
região registraram um crescimento real (descontada a inflação) de 2,2%
em 2013 e de 61% nos últimos dez anos.
No mundo, os gastos militares caíram 1,9%
em 2013, totalizando US$ 1,75 trilhão (R$ 3,9 trilhões), em grande
parte por causa dos Estados Unidos, que reduziram suas operações no
Iraque e no Afeganistão. Sem a inclusão das despesas militares
americanas, ressalva o levantamento, o setor teria crescido 1,8%.
Segundo o relatório, foi o segundo ano consecutivo de queda nos gastos
militares globais. Em 2012, o total das despesas na área caiu 0,4%.
O Sipri assinala ainda que, nos últimos
anos, uma tendência vem se consolidando no mundo. Enquanto os gastos
militares tem caído no Ocidente – ou seja, na América do Norte, na
Europa e na Oceania, as despesas aumentaram em outras regiões.
Entre os países com os maiores gastos
militares, o relatório destaca o caso da Arábia Saudita, cujo orçamento
destinado às Forças Armadas chegou a quase 10% do PIB em 2013. O país
galgou três posições no ranking, passando da sétima para a quarta
posição entre os que investem no setor.
O estudo também chama atenção para o fato
de que, pela primeira vez, a Rússia ultrapassou os Estados Unidos na
relação entre os gastos militares sobre o PIB, em linha com um plano
aprovado pelo governo de Moscou de modernização de equipamentos.
Os gastos militares no Oriente Médio aumentaram 4,0 por cento em 2013, atingindo cerca de US $ 150 bilhões. Os gastos da Arábia Saudita aumentaram 14%, atingindo 67.000 milhões dólares, possivelmente devido às tensões com o Irã.
De SIPRI
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