MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Banhistas acham canhão enterrado na Praia do Francês, em Alagoas


Artefato foi encontrado durante partida de futevôlei.
Representantes do IPHAN foram acionados ao local.

Carolina Sanches e Roberta Cólen Do G1 AL

A manhã desta quinta-feira (3) foi inusitada para banhistas da Praia do Francês, no município de Marechal Deodoro, Litoral Sul de Alagoas. Durante uma partida de futevôlei, um grupo de amigos encontrou um canhão enterrado na areia da praia. Um dos banhistas tropeçou em parte do objeto descoberta pela areia e os amigos começaram a cavar, achando que se tratava de uma pedra.
Artefato foi encontrado durante partida de futevôlei na praia. (Foto: Roberta Cólen/G1)Artefato foi encontrado durante partida de futevôlei na praia. (Foto: Roberta Cólen/G1)
A Prefeitura Municipal informou que, depois de saber do achado e confirmar a existência do canhão na praia, comunicou o fato ao Instituto de Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Natural (IPHAN). À reportagem do G1, representantes do instituto informaram que estão reunindo documentos para irem até o local e analisar o artefato. Ainda segundo o IPHAN, foi solicitado que a Guarda Municipal faça o isolamento da área para evitar danos ao canhão.
Para desenterrar o objeto, o grupo precisou do auxílio de uma máquina. “Pensamos ser uma pedra, mas quando vimos, era algo grande. Pedimos até auxílio da retroescavadeira que ajuda na manutenção do campeonato de surf. Foi uma surpresa grande", diz Rallthney Filho.
Grupo começou escavação do artefato com um pá. (Foto: Sandro Quintela/Real Deodorense)Grupo começou escavação do artefato com um
pá. (Foto: Sandro Quintela/Real Deodorense)
Filho conta ainda que o grupo de cinco amigos levou cerca de 3 horas para desenterrar o artefato. “O canhão é grande. Estava próximo da barraca de uma vendedora. Sugerimos que ela colocasse o nome de 'Barraca do Canhão" brinca o banhista.
A comerciante Edilene Silva gostou da ideia. "Ela [a barraca] ainda não tem nome e estou pensando em colocar esse que sugeriram mesmo. Quem sabe não atrai clientes?".
O turista de Juiz de Fora, em Minas Gerais, Geraldo Maltoni estava empolgado com o achado. Ele disse que está em Maceió há uma semana e ficou muito animado por acompanhar a descoberta. “Faz parte da história do nosso país”, comenta.
A reportagem levou a fotografia do objeto para análise da museóloga Carmem Lúcia Dantas, que acredita se tratar de um objeto do século XVII. "Acredito que seja um artefato oriundo da guerra entre portugueses e holandeses. É bem provável encontrar esse tipo de peça na costa do litoral onde aconteceram as batalhas", conclui.

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