Contato de população com água contaminada pode ser causa de aumento.
Remédio é distribuído para que população purifique água em Cabrália.

A prefeitura solicita que moradores evitem tomar banho, consumir ou lavar roupas e utensílios em rios e cisternas e que, principalmente, usem o hipoclorito de sódio para purificar a água.
Amostras de água colhidas em diferentes pontos da cidade foram enviadas para análise em Salvador. Enquanto o resultado não é divulgado, a Secretaria Municipal de Saúde orienta que as pessoas evitem contato com a água de rios e cisternas. A água contaminada pode causar diarreia e transmitir doenças como a cólera e a lepstospirose.
Na Bahia, já foram registrados 18 casos de lepstospirose neste ano, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
"As pessoas devem ficar atentas, pelo menos pelos próximos 15 ou 30 dias, a qualquer mudança no estado de saúde, seja febre, tosse, dor abdominal, dor nas pernas, vômito. Tudo isso pode levar a um quadro mais grave, inclusive à própria lepstospirose", afirma o diretor do hospital Manoel Vitorino, Ricardo Gouveia.
Agentes de saúde, além de médicos cubanos e argentinos do programa Mais Médicos, estão visitando moradores para tentar identificar sintomas das doenças e distribuir informativos, além do hipoclorito de sódio. A pessoa deve usar duas gotas do produto em um litro de água e deixar descansar por 30 minutos. A solução deve ser colocada ainda em filtros e caixas d´agua. O trabalho de fiscalização, para evitar que produtos contaminados cheguem até o consumidor, também foi intensificado.
No domingo (13), a Vigilância Sanitária apreendeu alimentos molhados pela enchente e que seriam vendidos em supermercados e mercearias. Os produtos serão incinerados. "Não só os comerciantes, mas as pessoas de casa que tiverem os seus produtos em contato com a água da enchente, que desprezem esse alimento, porque provavelmente está contaminado", afirma Paula Aragão, superintendente de Vigilância em Saúde.
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