Projeto 'Barco Sorriso' atende crianças da região de Guaraqueçaba.
'Elas são muito esquecidas', conta idealizadora do projeto.
Movidos pela vontade de colocar sorrisos nas bocas de crianças
carentes, um grupo de voluntários planeja para o próximo sábado (5) uma
visita a Guaraqueçaba, no litoral do Paraná,
para dar prosseguimento ao projeto Barco Sorriso. A iniciativa pretende
cuidar da saúde bucal das comunidades locais, que sofrem com as
dificuldades para obter orientações e tratamento regular.
As dificuldades são impostas, principalmente, pela distância, uma vez que a maioria das comunidades do município fica a mais de uma hora de distância – de barco – da maior cidade da região, Paranaguá. “Além de longe, tem o problema do custo, que é muito alto para eles”, conta a advogada Lorayne Claudino - idealizadora e uma das organizadoras do projeto.
Lorayne conta que a ideia de levar assistência bucal às comunidades de Guaraqueçaba partiu de outra experiência de voluntariado, no Dia das Crianças de 2013. “Eu acabei indo meio sem querer com uma amiga, que faz parte de um grupo que leva brinquedos para as crianças. Como nós levamos doces, a criançada ficou muito feliz, e isso me remeteu à questão dos dentes. Muitas delas estavam com cáries em estágio bem avançado, e eu fiquei chocada com isso”, lembra.
A inquietação levou a advogada a procurar amigos dentistas para saber
se era possível estabelecer tratamentos em locais remotos como as
comunidades de Guaraqueçaba. “Montei um evento no Facebook, juntamos 20
voluntários – entre eles quatro dentistas – e conseguimos atender 60
crianças”, recorda Lorayne. A primeira visita ocorreu no fim de 2013, e
alavancou a ideia de transformar o Barco Sorriso em projeto permanente.
A princípio, o objetivo do grupo é realizar visitas a cada dois ou três meses, sempre buscando privilegiar comunidades ainda não atendidas. “Na primeira visita, visitamos três comunidades, que são um pouco mais avançadas, mas não deixam de ser abandonadas e de difícil acesso. Depois, fizemos estudos da região e verificamos que há comunidades completamente largadas”, diz Lorayne, que garante que os benefícios da ação ocorrem em via de mão dupla.
“A gente doa muito, e recebe muito – o impacto é gigante. Além do trabalho de saúde bucal, tem a questão do relacionamento, da atenção. Elas são muito esquecidas, não veem ninguém além das pessoas da comunidade, então ficam emocionadas na nossa presença. No começo é difícil, mas depois elas se soltam”, conta.
Expansão
Segundo Lorayne, o objetivo do grupo é ampliar as atividades de apoio às comunidades com atendimentos médicos e orientações educacionais, culturais, de direito, dentre outras. Para tanto, ela ressalta a necessidade de que mais pessoas se engajem no voluntariado, além de doações. “Da primeira visita sobraram ainda muitos kits infantis que a Colgate doou, e contamos ainda com doações de pessoas independentes. Ainda sim, precisamos de dinheiro para pagar o aluguel do barco, combustível, alimentação, isso tudo é difícil de conseguir”, diz Lorayne. Os interessados em ajudar podem entrar em contato pela página do Barco Sorriso.
As dificuldades são impostas, principalmente, pela distância, uma vez que a maioria das comunidades do município fica a mais de uma hora de distância – de barco – da maior cidade da região, Paranaguá. “Além de longe, tem o problema do custo, que é muito alto para eles”, conta a advogada Lorayne Claudino - idealizadora e uma das organizadoras do projeto.
Lorayne conta que a ideia de levar assistência bucal às comunidades de Guaraqueçaba partiu de outra experiência de voluntariado, no Dia das Crianças de 2013. “Eu acabei indo meio sem querer com uma amiga, que faz parte de um grupo que leva brinquedos para as crianças. Como nós levamos doces, a criançada ficou muito feliz, e isso me remeteu à questão dos dentes. Muitas delas estavam com cáries em estágio bem avançado, e eu fiquei chocada com isso”, lembra.
A princípio, o objetivo do grupo é realizar visitas a cada dois ou três meses, sempre buscando privilegiar comunidades ainda não atendidas. “Na primeira visita, visitamos três comunidades, que são um pouco mais avançadas, mas não deixam de ser abandonadas e de difícil acesso. Depois, fizemos estudos da região e verificamos que há comunidades completamente largadas”, diz Lorayne, que garante que os benefícios da ação ocorrem em via de mão dupla.
“A gente doa muito, e recebe muito – o impacto é gigante. Além do trabalho de saúde bucal, tem a questão do relacionamento, da atenção. Elas são muito esquecidas, não veem ninguém além das pessoas da comunidade, então ficam emocionadas na nossa presença. No começo é difícil, mas depois elas se soltam”, conta.
Expansão
Segundo Lorayne, o objetivo do grupo é ampliar as atividades de apoio às comunidades com atendimentos médicos e orientações educacionais, culturais, de direito, dentre outras. Para tanto, ela ressalta a necessidade de que mais pessoas se engajem no voluntariado, além de doações. “Da primeira visita sobraram ainda muitos kits infantis que a Colgate doou, e contamos ainda com doações de pessoas independentes. Ainda sim, precisamos de dinheiro para pagar o aluguel do barco, combustível, alimentação, isso tudo é difícil de conseguir”, diz Lorayne. Os interessados em ajudar podem entrar em contato pela página do Barco Sorriso.
Crianças são tratadas e recebem orientações sobre higiene bucal (Foto: Barco Sorriso / Divulgação)
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