Grupos opostos, representados pelo CFH e CTC, entoaram gritos de protesto em frente ao prédio, que ficou ocupado por três dias após confronto com a polícia no campus
Foto:
Marco Favero / Agência RBS
Marcone Tavella
"Liberdade é correr pelo céu / Sempre unidos, vamos triunfar / E se a
nossa luta é pra valer / Vou mostrar meu valor". Ora gritando estes
versos, da música de abertura do desenho animado japonês Dragon Ball Z,
ora cantando o Hino Nacional, cerca de 200 universitários protestaram em
frente ao prédio da reitoria da UFSC por volta de 16h30min desta
sexta-feira.
A chegada do grupo com bandeiras do Brasil e de Santa Catarina, que reivindicava policiamento dentro do campus, coincidiu com o momento em que dezenas de alunos contrários à presença da polícia desarmavam as barracas, pondo fim à ocupação do edifício que durou três dias, regada a debate político, maconha, álcool e pichações na fachada do prédio.
Frente a frente, os grupos entoaram cada um o seu grito, expondo as diferenças entre o Centro Tecnológico (CTC) e o Centro de Ciências Humanas e Sociais (CFH) da UFSC. "Quem não pula é comunista", cantavam os recém-chegados, saltitando. "A universidade vai ser popular", reagia a oposição, enlaçada em uma corrente humana de semblantes cansados.
O momento alto do embate ideológico foi quando um estudante de Física, agarrado à Bandeira do Brasil, tentou subir no mastro para recolocar o símbolo nacional de onde ele foi retirado na quarta-feira, substituído por um pano vermelho usado pelos ocupantes para marcar a tomada (temporária) da reitoria. Sem muita habilidade, o aluno escorregou, acompanhado por aplausos e vaias.
Foi preciso um equipamento enviado pela administração central da UFSC para elevar a bandeira Ela tremulou sozinha por alguns minutos, até que um ex-ocupante, escalou o mastro ao lado e amarrou uma bandeira com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Simpatizantes).
O embate durou menos de 50 minutos. Os dois grupos desistiram de convencer opositores e, aos poucos, o entorno da reitoria foi esvaziando, por volta de 18h.
Com informações dos repórteres Sâmia Frantz e Gabriel Rosa
A chegada do grupo com bandeiras do Brasil e de Santa Catarina, que reivindicava policiamento dentro do campus, coincidiu com o momento em que dezenas de alunos contrários à presença da polícia desarmavam as barracas, pondo fim à ocupação do edifício que durou três dias, regada a debate político, maconha, álcool e pichações na fachada do prédio.
Frente a frente, os grupos entoaram cada um o seu grito, expondo as diferenças entre o Centro Tecnológico (CTC) e o Centro de Ciências Humanas e Sociais (CFH) da UFSC. "Quem não pula é comunista", cantavam os recém-chegados, saltitando. "A universidade vai ser popular", reagia a oposição, enlaçada em uma corrente humana de semblantes cansados.
O momento alto do embate ideológico foi quando um estudante de Física, agarrado à Bandeira do Brasil, tentou subir no mastro para recolocar o símbolo nacional de onde ele foi retirado na quarta-feira, substituído por um pano vermelho usado pelos ocupantes para marcar a tomada (temporária) da reitoria. Sem muita habilidade, o aluno escorregou, acompanhado por aplausos e vaias.
Foi preciso um equipamento enviado pela administração central da UFSC para elevar a bandeira Ela tremulou sozinha por alguns minutos, até que um ex-ocupante, escalou o mastro ao lado e amarrou uma bandeira com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Simpatizantes).
O embate durou menos de 50 minutos. Os dois grupos desistiram de convencer opositores e, aos poucos, o entorno da reitoria foi esvaziando, por volta de 18h.
Com informações dos repórteres Sâmia Frantz e Gabriel Rosa
DIÁRIO CATARINENSE
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