
O grupo voltou ao Brasil sem
atender todas as exigências da profissão previstas no artigo 8º da Lei de
Exercício da Medicina na Venezuela. "Depois que recebem o título,
os formados têm de fazer um ano como médico rural ou dois anos de internato. Do
contrário, o ministro não assina o diploma, e eles não podem fazer
pós-graduação, medicina privada nem nada. São médicos incompletos", disse
à Folha Fernando Bianco, presidente do Colégio de Médicos de Caracas e
simpatizante do chavismo.
O descumprimento dessa exigência
contraria o edital de contratação do Mais Médicos publicado em 16 de janeiro,
segundo o qual médicos brasileiros formados fora do país precisam comprovar
"habilitação para exercício da medicina no exterior". Nesta semana, o grupo começou o
treinamento de cerca de 25 dias, que inclui uma avaliação de conhecimentos em
saúde na atenção básica. Mas todos já têm cidades designadas em 14 Estados,
incluindo sete em São Paulo.
Na Venezuela, o programa de
médicos integrais comunitários tem sido criticado por causa de irregularidades
normativas, improvisos e falta de docentes qualificados. A Elam não está inscrita no
Ministério de Educação Universitária. Com isso, o diploma dos brasileiros é da
Universidade Nacional Experimental Rómulo Gallegos (Unerg), em San Juan de los
Morros, a 180 km de Caracas, onde fica a Elam.
Os brasileiros e outros estrangeiros receberam o diploma em cerimônia com a participação do presidente Nicolás Maduro. As festividades incluíram uma visita ao Quartel da Montanha, onde está o túmulo de Chávez --o nome da turma é "Comandante Eterno Hugo Chávez". "Aqui, conheci o maior líder de todos os tempos, que semeou em mim uma bandeira de luta que levarei para sempre onde quer que eu vá", escreveu, no Facebook, a brasileira Vaubéria Macedo. "Conheci uma medicina diferente, humanista, onde o ser humano é o mais importante, e a saúde não é a ausência de doenças. E por isso sou muito grata aos companheiros cubanos."
Os brasileiros e outros estrangeiros receberam o diploma em cerimônia com a participação do presidente Nicolás Maduro. As festividades incluíram uma visita ao Quartel da Montanha, onde está o túmulo de Chávez --o nome da turma é "Comandante Eterno Hugo Chávez". "Aqui, conheci o maior líder de todos os tempos, que semeou em mim uma bandeira de luta que levarei para sempre onde quer que eu vá", escreveu, no Facebook, a brasileira Vaubéria Macedo. "Conheci uma medicina diferente, humanista, onde o ser humano é o mais importante, e a saúde não é a ausência de doenças. E por isso sou muito grata aos companheiros cubanos."
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