Objetos foram avistados a 2.500 km a cidade australiana de Perth.
Autoridades do país investigam se elementos são da aeronave.

"Ainda é muito cedo para precisar, mas obviamente temos agora um número de pistas muito confiáveis e há uma esperança crescente, nada mais do que esperança, de que estejamos no caminho certo para descobrir o que aconteceu com este avião desafortunado", disse Abbott, depois de ver vários objetos na área de buscas do Boeing 777, a cerca de 2.500 quilômetros da cidade australiana de Perth.
Consultado sobre detalhes, Abbott se referiu a "uma certa quantidade de pequenos objetos bem próximos uns dos outros dentro da zona de buscas australiana, inclusive, pelo que eu entendo, um pallet de madeira".
Os comentários vêm à tona horas depois de a Autoridade Marítima de Segurança Australiana (AMSA) anunciar que "novas tentativas serão feitas para estabelecer se os objetos avistados têm relação com o MH370".
O premier não mencionou especificamente uma imagem capturada por um satélite chinês, datada de 18 de março, e divulgada neste sábado, que mostrou um grande pedaço do que parece ser um destroço flutuando perto de onde imagens anteriores de satélite tinham mostrado dois pedaços de possível fuselagem no remoto oceano.
A confiança de Abbott também se apoiou nos recursos crescentes dedicados às buscas.
Dois aviões chineses e dois Orions japoneses deveriam se juntar, neste domingo, aos seis aviões já envolvidos nesta enorme operação, afirmou o premier.
"Obviamente quanto mais aeronaves tivermos, mais navios tivermos, mais confiantes estaremos de recuperar qualquer material lá embaixo", declarou.
"Quero dizer que este é realmente um grande esforço internacional e mostra que muitos países são capazes de se unir em um momento de dificuldade", acrescentou.
Na quinta-feira (20), o primeiro-ministro australiano informou que satélites avistaram no sul do Oceano Índico dois objetos que podem estar relacionados ao Boeing da Malaysia Airlines, cujo voo MH-370 desapareceu em 8 de março, com 239 a bordo, no trajeto entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China. Um dos objetos teria cerca de 24 metros.
No entanto, na sexta-feira (21), o país informou que os objetos já poderiam ter afundado.
China também investiga objetos
As autoridades malaias divulgaram neste sábado (22) que satélites chineses flagraram objetos, um deles de 22,5 metros por 13 metros, flutuando ao Sul da área onde estão sendo realizadas buscas do avião desaparecido da Malaysia Airlines.
"Navios chineses foram enviados para a área. Pequim deve fazer um anúncio em poucas horas", disse o ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein.
O voo MH-370 desapareceu no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo (a maioria chineses), no trajeto entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China.
A informação inicial é de que os detritos avistados nas fotos teriam sido achados a 120 quilômetros dos possíveis destroços avistados na última quinta-feira no sul do Oceano Índico por autoridades australianas a partir de outras imagens de satélite.
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