MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 1 de setembro de 2013

SP ainda não terá médico em bairro distante

Adriana Ferraz e Mônica Reolom, colaborou Victor Vieira | Agência Estado

Ao menos metade dos 16 profissionais selecionados para participar do programa Mais Médicos na capital paulista optou por trabalhar em unidades de saúde em bairros menos periféricos e que têm, no máximo, quatro plantões vagos - nos extremos da cidade, há postos que chegam a ter 16 plantões vagos. A primeira lista de 12 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) contempladas pelo programa do governo federal inclui bairros como a Vila Campestre e a Vila Santa Catarina, além da Favela de Paraisópolis, todos na zona sul e mais próximos da região central.
Localidades distantes, como os bairros de Brasilândia, na zona norte, e Vila Curuçá, na zona leste, também foram contemplados. Mas localidades do extremos da zona leste, considerados de vulnerabilidade social, como Jardim Romano, Cidade Tiradentes e Guaianases, ficaram de fora desta primeira fase do programa federal. A Prefeitura ofereceu uma lista de 80 endereços aos médicos participantes, que tiveram autonomia para escolher seu posto de trabalho.
Na capital, as 12 unidades básicas de saúde selecionadas são administradas por Organizações Sociais (OSs), que, por contrato, deveriam providenciar a contratação dos médicos. A Secretaria Municipal da Saúde afirmou que as parceiras não receberão pelos profissionais do Mais Médicos e informou ainda que o programa federal não é a única estratégia para contratação na cidade. As OSs precisam completar mais de 1,2 mil plantões vagos.
O "poder de escolha" não foi dado apenas para quem viesse trabalhar na cidade de São Paulo. É regra do programa federal permitir ao profissional inscrito fazer suas opções. De acordo com o Ministério da Saúde, nessa primeira leva de selecionados, as primeiras opções acabaram contempladas. E boa parte delas inclui cidades das regiões metropolitanas de São Paulo, Santos e Campinas. O resultado é a exclusão dessa primeira fase de municípios estaduais considerados prioritários de acordo com seus índices de vulnerabilidades sociais. O governo federal estima que essas localidades sejam atendidas nas próximas chamadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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