Sindicato dos Correios espera contraproposta em Brasília.
Mais agências bancárias devem ser fechadas para fortalecer paralisação.
Greve dos correios foi deflagrada no último dia 18 (Foto: Rayssa Natani / G1)
Os sindicatos dos bancários e dos Correios confirmaram, na manhã desta
segunda-feira (30), que o movimento da greve não previsão para acabar.
De acordo com as categorias, as empresas negam entrar em acordo com o
que os servidores estão pedindo. Enquanto os Correios tentam uma
negociação em Brasília,
os bancários se moblizam para fortalecer o movimento fechando algumas
agências do interior do Acre que ainda estavam em funcionamento.Em Brasília desde da útlima terça -feira (24), a presidente do sindicato dos Correios, Suzy Cristiny, disse que foi participar da negociação. Ela afirma que a previsão para um possível acordo está marcado para o dia 14. "A empresa já tinha confirmado que não ia mais negociar, nos mobilzamos e protocolamos uma contraproposta no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A empresa ficou de nos retornar hoje, o julgamento está marcado apenas para o dia 14 de outubro. Pode ter uma audiência extra, se não tiver negociação, a expectativa para o desfecho é somente no dia 14", disse.
Presidente do sindicato dos Bancários, Edmar Batistela, reafirma que os banqueiros não aceitaram a proposta da categoria e se negam a negociar com a classe. Nenhuma agenda nova de negociação está marcada para os próximos dias e a greve segue por tempo indeterminado. "Eles continuam com uma posição irresponsável com a sociedade, mantendo uma proposta indecente que não atendem nem a inflação do período", explicou.
Parados desde o último dia 19, bancários querem fortalecer movimento (Foto: Tácita Muniz/G1)
Para fortalecer o movimento, Batistela disse que a intenção agora é
fechar agências que ainda estavam funcionando. "Vamos fechar algumas
agências do interior, como Senador Guiomard, a intenção é que os
banqueiros se sintam pressionados e voltem para a mesa de negociação. Na
ganância pelo lucro a qualquer custo, eles não se dispõem a uma
negociação".Sobre os prejuízos causados à população, Batistela afirma ter conhecimento, mas pede apoio da sociedade. Ele afirma que a categoria também está lutando para melhorias nos serviços bancários. "Nós sabemos dos transtornos da sociedade, pedimos apoio. Qualquer reclamação, acionem a central dos bancos e também se encaminhem ao Procon, porque só assim eles se sentirão pressionados para que tudo volte a normalidade", enfatiza.
De acordo com o presidente do sindicato, a categoria também luta pelo aumento de números de agências e também mais contratações para qualificar o atendimento nos bancos. Porém, se deparam com a negativa na retomada das negociações. "Lucro para atender nossas negociações eles têm, só que pela ganância, eles não querem abrir mão e voltarem a negociar", finaliza.
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