Com a aprovação do Senado Federal, sertanejos terão direito trabalhistas.
Fazendeiros aprovam mudança e acreditam que lei valorizará profissional.
Para o vaqueiro Jorge Ribamar de Sousa, que foi criado na roça e aprendeu o ofício com o pai, a vida no campo é sofrida. "Nós saímos cedo e não temos hora para voltar. Andamos por lugares que nem conhecemos, correndo todo tipo de risco", destaca.
Os desafios do trabalho fizeram deste heroi sertanejo uma figura indispensável, especialmente na região Nordeste. Acostumados a vencerem a batalha pela sobrevivência, os vaqueiros do Brasil acabam de conquistar o direito de serem registrados pelos fazendeiros como empregados formais. Isto significa ter carteira assinada, horário de trabalho, horas extras e todos os direitos trabalhistas.
O fazendeiro Jacinto Barroso ressalta que a lei servirá somente para valorizar tanto o vaqueiro quanto o próprio proprietário. O dono também será obrigado a contratar um seguro de vida para casos de acidentes ou doenças no trabalho. Garantinas que podem fazer diferença para trazer mão de obra para o campo.
"Estava mais do que na hora, muitos não acreditavam, para nós sertanejos foi uma grande surpresa", comemora o vaqueiro Hortêncio Viana.
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