População reclama de precariedade no posto de saúde do bairro Piçarreira.
Zeladora diz que não conseguiu retirar pontos por falta de material.
“Faltam algumas especialidades como pediatra e ginecologista. Temos um clínico geral, mas a médica não nos atende bem. Fizemos vários abaixo-assinados pedindo a saída dela, mas não conseguimos. Ela só dá um encaminhamento por dia e permanece”, relatou.
Outro problema é a falta de material para a realização de procedimentos. A zeladora Maria dos Remédios Deolindo diz que não conseguiu retirar os pontos de uma cirurgia realizada no seu braço há 15 dias porque os funcionários do posto alegaram que não havia material.
“Me disseram que não tinha material para retirar os pontos. Os funcionários afirmaram que pinças e outros materiais necessários não vieram para o posto de saúde. Outro dia vim para fazer curativo e me informaram que não faziam”, disse.
Sobre a situação, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que todas as unidades de atendimento tem obrigação de ter um clínico geral. Assim, ficando a cargo de ambulatórios e centros especializados a indicação de médicos especialistas como pediatras e ginecologistas.
Já sobre a falta de material, a FMS afirmou que mantém uma rota com frequência semanal ou mensal para a distribuição de materiais dependendo da demanda de cada unidade. Ainda de acordo com a fundação, a explicação para o que foi mostrado pela reportagem, foi uma falta temporária de materiais.
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