MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Se Lula não teve critério no STF, imagina com assessores, diz Aécio


Ex-presidente afirmou que teria mais 'critério' na escolha de ministros.
Presidente do PSDB disse imaginar como foram escolhidos diretores.

Márcio Pinho Do G1, em São Paulo
Aécio Neves em evento sobre produtividade em São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)Aécio Neves em evento sobre produtividade em
São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)
O senador, presidente do PSDB e possível candidato do partido à presidência da República, Aécio Neves, criticou nesta segunda-feira (30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter dito que hoje teria mais “critério” na escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal.  Aécio disse que a declaração “surpreende” e leva a imaginar como foi feita a escolha "dos demais assessores".
Em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, Lula disse que faria opções diferentes.  "Eu teria mais critério. Um presidente recebe listas e mais listas com nomes", explica.
Dos atuais 11 ministros, Lula foi o responsável pela indicação de quatro ao STF: o presidente Joaquim Barbosa, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
“[A frase de Lula foi ] algo surpreendente para todos nós. É um pressuposto de todos nós que o presidente da República escolhe, com absoluto critério, os seus ministros do Supremo, das altas cortes e até mesmo no poder executivo. Se ele se arrepende da escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal, não sei avaliar por qual razão, imagine em relação a outras áreas do governo. Lamentavelmente, mostra que o PT não foi criterioso como deveria, pelas próprias palavras do presidente Lula, em suas indicações, a consequência disso são os descréditos, são os desvios suscetivos pelo Poder Executivo. Se na nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal o presidente não foi criterioso, imagina nos demais assessores", disse Aécio durante  encontro Exame Fórum, em São Paulo.
Questionado se o posicionamento de Lula mudou em consequência do julgamento do mensalão, em que 25 dos 37 réus foram condenados,  Aécio disse que pode ter sido um “ato falho”, mas que não vai “julgar o presidente”.
“Me preocupa que ele não foi criterioso com os ministros do Supremo fico imaginando os critérios que ele utilizou para nomear os diretores das agências reguladoras, os assessores do palácio, os dirigentes dos bancos, taí explicada boa parte dos desencontros que o governo do PT vem tendo ao longo nos últimos anos”, completou.
Campanhas
Sobre suposto pagamento de voluntários que trabalharam na campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010, conforme reportagem da edição de domingo (29) do jornal "Folha de S.Paulo", Aécio disse que advogados do partido vão anunciar nesta segunda medidas que o partido vai tomar.
"É extremamente grave. Os advogados estão examinando qual instrumento poderemos tomar junto ao Ministério Público Eleitoral ou ao Tribunal Superior Eleitoral solicitando revisão das contas aprovadas." O ex- governador mineiro disse também que o partido também averigua denúncia sobre critérios usados por associacões para classificar e credenciar famílias para o programa Minha Casa Minha Vida.
O senador diz ter dez ações pensadas para o Programa Bolsa Família. A primeira é a fiscalização, e as famílias receberiam em seu governo a visita anual de um assistente social para avaliar pontos como o andamento dos filhos na escola. Outra ação seria manter temporariamente o benefício para pais de família que conseguem um emprego com carteira assinada, e não simplesmente cortá-lo.
Aécio falou à plateia do encontro Exame Fórum, no hotel Sheraton WTC, em São Paulo, por cerca de 25 minutos, extrapolando os 15 estipulados pelo mediador do evento, o jornalista Ricardo Boechat.
O senador fez discurso de candidato à Presidência da República, afirmando que em um eventual governo do PSDB, o país voltará a ter 21 ministérios, número menor do que os atuais 39.
Aécio falou aos presentes, muitos representantes do mercado financeiro, que entre as principais medidas a ser tomada pelo país está "a melhoria do ambiente de negócios, com diminuição das burocracias", afirmou. O senador elencou outras medidas como investimentos em educação e citou indicadores obtidos pelas escolas mineiras, onde o tucano foi governador.
O presidente do PSDB fez críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff e afirmou que " o governo mais atrapalha o ambiente de negócios do que ajuda."

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