Donaldson Gomes A TARDE
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30/08/2013 | Comentários(0)
Setor produtivo aguarda duplicação da BR-101R$ 6,20 até R$ 12. A tarifa média cobrada por quilômetro rodado será de R$ 0,1198. São nove praças de pedágio. Com base nestes valores, para percorrer toda a rodovia, o condutor vai gastar R$ 92,60.
A cobrança da tarifa-pedágio só será iniciada após a conclusão dos trabalhos iniciais no sistema rodoviário e a execução de 10% das obras de duplicação. O sistema rodoviário abrange 52 municípios baianos.
A previsão do edital de licitação, publicado ontem no Diário Oficial da União, é que o processo de duplicação da rodovia seja concluído até o quinto ano de assinatura do contrato de concessão, cuja duração total será de 30 anos. O volume de investimentos previstos no edital é de R$ 4,61 bilhões, com uma estimativa de receitas com o pedágio de R$ 17,23 bilhões e R$ 2,98 bilhões em despesas operacionais.
Nem toda a duplicação ficará a cargo da empresa que vencer a concessão da rodovia BR-101. Do total de 772 quilômetros, 221 quilômetros, entre a divisa da Bahia com o Espírito Santo e o acesso ao município Mucuri, estão sob a responsabilidade do Dnit.
Melhorias - Entre as melhorias previstas no edital de concessão estão a implantação de 56 interseções, 26 passarelas até o 5º ano e outras seis até o final da concessão, a implantação de 67,9 km de vias marginais em áreas urbanas até o 6º ano e outros 14 km até o final da concessão.
Para o secretário de Infraestrutura do Estado, Otto Alencar, a duplicação da BR-101 já deveria ter sido encaminhada dada a importância econômica da estrada para a Bahia.
"Este é um anúncio superimportante para o estado, que já deveria ter sido feito antes. Não foi porque somos obrigados a conviver com uma burocracia muito grande para fazer qualquer coisa no Brasil. Isso não é culpa de uma pessoa, é do sistema", afirmou.
Ele lembra, como exemplo dos problemas enfrentados, que o Dnit está em greve há quase dois meses. "Um órgão desta importância para o desenvolvimento do País não pode ficar tanto tempo parado", defende.
Otto Alencar acredita que o critério para a escolha da empresa vencedora, baseado na menor tarifa, assim como aconteceu com a escolha da ViaBahia, não deverá causar problemas para a concessão da BR-101.
"Este é o mesmo modelo de leilão que é utilizado pelo governo federal para licitar no Brasil inteiro", diz.
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