Centrais sindicais se reúnem em manifestação nas ruas de Belém

Movimento sindical aderiu ao Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações.
De acordo com a organização, protesto será pacífico.

Do G1 PA

Manifestantes percorrem as principais ruas de Belém na manhã desta sexta-feira (30). Trabalhadores e entidades sindicais no estado aderiram ao Dia Nacional de Paralisações e Mobilizações. (Foto: Gil Sóter/G1)

Trabalhadores e sindicalistas realizam uma manifestação nesta sexta-feira (30), em Belém.  A mobilização envolve diversas entidades sindicais, que pedem a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário nas aposentadorias, a diminuição de terceirizações e a redução da tarifa de ônibus para R$ 2.
A organização do movimentos sindicais informou que o ato é pacífico, mas o grupo protestou de forma agressiva na frente da TV Liberal, ateando fogo em papéis e atirando pedras e  balões cheios de tinta. A Polícia Militar disse que está com equipes nas ruas monitorando a manifestação. Segundo a PM, o Comando de Missões Especiais está pronto para agir caso seja necessário.

Comércio
Algumas lojas do comercial de Belém fecharam as portas em apoio ao protesto, porém, segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas (SINDILOJAS), Jorge Colares, não há conflito entre trabalhadores e as empresas do comércio. A paralisação deve causar prejuízos ao comércio paraense, mas os lojistas ainda não sabem calcular de quanto seria esta perda.
Uma multidão segue em passeata pelas principais ruas da capital paraense e deve percorrer a avenida Nazaré até chegar ao prédio do Centro Integrado de Governo (CIG). O fluxo de veículos está interrompido nas vias centrais e ruas transversais do bairro de Nazaré.
Ocupação
Cerca de 200 trabalhadores ocuparam o prédio da Seduc, localizado na avenida Augusto Montenegro, na manhã desta sexta-feira. Segundo o Sindicato do Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), a categoria reivindica reajuste o vale alimentação, salarial, melhores condições de trabalho e combate contra o assédio moral.
De acordo com Maurilo Estumano, coordenador da executiva do Sintepp, foi marcada para o próximo dia 3 de setembro uma audiência com a Secretaria de Administração do Estado (Sead), em que a pauta de reivindicações será discutida com a categoria.
Professores e servidores devem desocupar o prédio ainda no final de manhã.