MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

China descarta novo plano de estímulo econômico em 2013


Governo diz crer em crescimento estável para chegar à meta de 7,5% no PIB

Caixa de banco conta notas de yuan na China
Caixa de banco conta notas de yuan na China (Reuters)
O Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista chinês descartou as medidas de estímulo financeiro e monetário que estavam sendo especuladas por analistas internacionais diante da desaceleração da economia do país, informou nesta quarta-feira a imprensa estatal. O órgão, também conhecido como Politburo, reúne 25 autoridades e tem posição intermediária na hierarquia decisória do gigante asiático, entre o Comitê Central, que possui 376 delegados, e o Comitê Permanente, cujos sete membros formam a cúpula do governo.

Segundo a mídia oficial chinesa, os líderes do país acreditam que a segunda economia mundial irá manter um crescimento "estável" na segunda metade de 2013 e alcançará a meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) anual de 7,5%. No primeiro trimestre de 2013, o PIB da China apresentou uma expansão de 7,7% e, no segundo, 7,5%, sua taxa mais baixa em 13 anos, fato que confirmou o ritmo menor da economia chinesa registrado desde o ano passado. Esse resultado é reflexo da queda das exportações e do momento econômico ruim de seus principais parceiros, Estados Unidos e União Europeia.
A decisão foi tomada em reunião liderada pelo secretário-geral do Partido Comunista e presidente da China, Xi Jinping. O governo, ressaltou ele, acredita na economia nacional apesar das condições "extremamente complicadas" dentro e fora do país. Segundo o PC chinês, o governo "deliberadamente freou o passo para evitar borbulhas" em alguns setores – como o imobiliário – e os indicadores econômicos "se mantiveram em níveis razoáveis na primeira metade do ano".
Os líderes comunistas assinalaram que o processo de reestruturação da economia será mantido a longo prazo, já que a meta é conseguir um crescimento mais estável e promover as reformas, mantendo "uma política monetária prudente e uma política fiscal pró-ativa"'. Na semana passada, a China anunciou que eliminará impostos para as pequenas empresas, oferecerá mais ajuda para os exportadores e ampliará os canais de financiamento para acelerar o investimento em ferrovias, nos esforços mais recentes de Pequim para impulsionar a economia em desaceleração.
(Com agência EFE)  VEJA.COM

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