Óleo de cozinha usado é utilizado para fazer sabão caseiro no Piauí.
Lei estadual sancionada proíbe jogar óleo de cozinha na rede de esgoto.
O governador Wilson Martins sancionou a Lei nº 6.332, de 06/03/13, que
proíbe o lançamento de gordura ou óleo vegetal utilizados na fritura de
alimentos nos encanamentos que interligam a rede coletora de esgotos ou
equivalentes em todo o território do estado do Piauí.
A legislação foi comemorada pelas donas de casa Maria da Conceição e
Lidinalva Silva. As duas utilizam o óleo de cozinha na produção de sabão
caseiro.
“São poucas as pessoas que reaproveitam o óleo que foi usado para
frituras. A grande maioria joga o produto fora, entretanto, acredito que
com nova legislação as pessoas ficarão impossibilitadas de jogar o óleo
no ralo da pia e irão juntar para fazer doações. Sendo assim estou
preparada para receber o óleo que seria descartado e transformar em
sabão caseiro”, dia Lidinalva Silva.
Dona de casa produz sabão caseiro usando óleo de cozinha. (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Maria da Conceição é outra dona de casa que transforma um resíduo extremamente poluente – o óleo de cozinha - em um novo produto, o sabão caseiro. Ela conta que consegue o produto através de amigos e familiares. Com a nova lei, a dona de casa espera lucrar mais na confecção do sabão.
“O sabão é vendido a preços bem mais acessíveis. Elé é usado para limpar vários utensílios domésticos e espero com a novidade poder aumentar a produção e consequentemente crescer nas vendas que ainda são bastante tímidas”, afirmou Maria da Conceição.
O óleo, se despejado diretamente no ralo, provoca a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem nas redes coletoras de esgoto. Nos rios, a película dificulta a troca de gases com a atmosfera, causando a morte de peixes. As estatísticas variam, mas um litro de óleo é suficiente para poluir, no mínimo, 20 mil litros de água. Além disso, o resíduo aumenta em até 45% os custos do tratamento do esgoto.
A deputada estadual Margarete Coelho é a autora do projeto de lei sancionado pelo governador Wilson Martins, Segundo ela, o projeto tem como objetivo coibir o lançamento, nas redes de esgotos e rios, do óleo e gordura vegetal utilizados na cozinha para frituras de diversos alimentos, causando, com efeito, a mortandade de peixes, poluição bem como destruição da vegetação que margeia os rios.
“Todos os cidadãos tem o direito, determinado na Constituição da República, de um meio ambiente ecologicamente equilibrado por ser um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”, explicou a deputada Margarete Coelho.
Maria da Conceição é outra dona de casa que transforma um resíduo extremamente poluente – o óleo de cozinha - em um novo produto, o sabão caseiro. Ela conta que consegue o produto através de amigos e familiares. Com a nova lei, a dona de casa espera lucrar mais na confecção do sabão.
“O sabão é vendido a preços bem mais acessíveis. Elé é usado para limpar vários utensílios domésticos e espero com a novidade poder aumentar a produção e consequentemente crescer nas vendas que ainda são bastante tímidas”, afirmou Maria da Conceição.
O óleo, se despejado diretamente no ralo, provoca a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem nas redes coletoras de esgoto. Nos rios, a película dificulta a troca de gases com a atmosfera, causando a morte de peixes. As estatísticas variam, mas um litro de óleo é suficiente para poluir, no mínimo, 20 mil litros de água. Além disso, o resíduo aumenta em até 45% os custos do tratamento do esgoto.
A deputada estadual Margarete Coelho é a autora do projeto de lei sancionado pelo governador Wilson Martins, Segundo ela, o projeto tem como objetivo coibir o lançamento, nas redes de esgotos e rios, do óleo e gordura vegetal utilizados na cozinha para frituras de diversos alimentos, causando, com efeito, a mortandade de peixes, poluição bem como destruição da vegetação que margeia os rios.
“Todos os cidadãos tem o direito, determinado na Constituição da República, de um meio ambiente ecologicamente equilibrado por ser um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”, explicou a deputada Margarete Coelho.
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