Deputado saiu escoltado de evento religioso; como em outras ocasiões, manifestantes pediam a saída do parlamentar da Comissão de Direito Humanos
Deputado tem sido alvo de protestos desde que assumiu a presidência da comissão
(Sérgio Lima/Folhapress)
O evento foi organizado pela União das Igrejas Abençoando Passos (Uniap) e reuniu cerca de 2.000 pessoas. Feliciano não largou a bíblia ao chegar, descer do carro e entrar no ginásio. Já no interior do local, falou aos fiéis se dizendo vítima de perseguição e obteve apoio para continuar presidindo a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
Enquanto discursava aos evangélicos, cerca de cinquenta pessoas protestavam do lado de fora do ginásio. Como das outras vezes, com faixas e cartazes eles gritavam palavras de ordem e pediam a saída do parlamentar da comissão. Os manifestantes defendem que Feliciano não deveria presidir a comissão baseando-se em acusações de que ele já deu declarações racistas e homofóbicas. O parlamentar nega que suas declarações sejam preconceituosas e afirma que permanecerá na presidência da comissão.
Mesmo sua presença no evento não tendo sido divulgada com antecedência, a informação acabou se propagando de última hora e as pessoas foram se aglomerando no local, a maioria estudantes. O evento começou à tarde, mas o deputado compareceu à noite, tendo saído pouco depois das 22h. Feliciano teve de ser escoltado pela Polícia Militar, que informou posteriormente que a manifestação foi pacífica e não houve incidentes. Como vem ocorrendo, no entanto, o veículo com Feliciano saiu cercado e com cartazes sendo encostados nos vidros.
Marco Feliciano usou a internet para dizer que sua presença em Passos foi um sucesso. Pelo Twitter, afirmou que "foi lindo ver os cristãos unidos em apoio a nossa causa".
(Com Estadão Conteúdo)
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