O nome do boneco é uma crítica a postura do advogado, diz morador.
Moradores confeccionaram boneco de pano com cabeça de plástico.
A população de Teresina
mantém a tradição da malhação de Judas com a colocação de bonecos de
pano em diversos bairros da capital. No Monte Castelo, na Zona Sul, os
moradores confeccionaram dois bonecos de pano com cabeça de plástico
simbolizando Judas Iscariotes. Um desses, recebeu o nome de “ Mizael o
Cruel”, numa alusão ao advogado Mizael Bispo de Souza que foi condenado
pela morte da ex-namorada, Mércia Nakashima, no dia 14 de março deste
ano.
“Este ano chamamos o nosso boneco de Mizael o cruel em alusão ao advogado e policial militar de Guarulhos que assassinou a ex-namorada Mércia Nakashima. Mizael Bispo de Souza foi cruel ao atirar na jovem e depois matá-la afogada”, afirmou Marcos Antônio Melo.
Segundo o Evangelho, Judas Iscariotes foi um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo que veio a ser o traidor que o entregou aos seus capturadores por 30 moedas de prata.
“Colocamos uma nota de R$ 2 como forma de demonstrar que o policial era advogado e tinha poder. Outro símbolo é a imagem do aparelho celular. Com ele o Mizael fez diversas ligações no dia do crime para o vigia Evandro Bezerra da Silva, que é suspeito de participar do crime. Também caprichamos nas roupas para tornar o Judas parecido com Mizael”, disse Marcos Antônio Melo um dos idealizadores do boneco.
Os moradores queimarão o boneco de “ Mizael o Cruel” a partir das 16h deste sábado (30).
Tradição
A malhação de Judas é uma tradição introduzida no Brasil pelos portugueses durante o período da colonizaçao do país e acontece sempre no Sábado de Aleluia anterior ao domingo de Páscoa.
Pela tradição é feito um boneco de pano do tamanho natural de uma pessoa para em seguida ser queimado no meio da rua. No Brasil o boneco de Judas em muitos casos passou a ser associado com figuras de políticos com baixa aceitaçao popular.
Marcos Antônio criou o boneco com a ajuda da comunidade. (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
O vigilante Marcos Antônio Melo, de 56 anos, disse que há 30 anos, ele
se organizar com os moradores do bairro para confeccionar os bonecos.
Como manda a tradição, o Judas precisa de nome e, segundo o vigilante, a
identificação é realizada em consenso, pois a identidade é uma forma de
criticar alguma pessoa ou fato relevante que tenha ocorrido antes da
Semana Santa na cidade, no Brasil ou no mundo.“Este ano chamamos o nosso boneco de Mizael o cruel em alusão ao advogado e policial militar de Guarulhos que assassinou a ex-namorada Mércia Nakashima. Mizael Bispo de Souza foi cruel ao atirar na jovem e depois matá-la afogada”, afirmou Marcos Antônio Melo.
Segundo o Evangelho, Judas Iscariotes foi um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo que veio a ser o traidor que o entregou aos seus capturadores por 30 moedas de prata.
Mizael Bispo vira boneco
(Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Mizael Bispo de Souza foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado.
Na sentença, o juiz Leandro Cano também falou sobre o desvio de caráter
do réu e afirmou que ele mentiu. O boneco “ Mizael o Cruel” possui
adereços que lembram o condenado.(Foto: Gilcilene Araújo/G1)
“Colocamos uma nota de R$ 2 como forma de demonstrar que o policial era advogado e tinha poder. Outro símbolo é a imagem do aparelho celular. Com ele o Mizael fez diversas ligações no dia do crime para o vigia Evandro Bezerra da Silva, que é suspeito de participar do crime. Também caprichamos nas roupas para tornar o Judas parecido com Mizael”, disse Marcos Antônio Melo um dos idealizadores do boneco.
Os moradores queimarão o boneco de “ Mizael o Cruel” a partir das 16h deste sábado (30).
Tradição
A malhação de Judas é uma tradição introduzida no Brasil pelos portugueses durante o período da colonizaçao do país e acontece sempre no Sábado de Aleluia anterior ao domingo de Páscoa.
Pela tradição é feito um boneco de pano do tamanho natural de uma pessoa para em seguida ser queimado no meio da rua. No Brasil o boneco de Judas em muitos casos passou a ser associado com figuras de políticos com baixa aceitaçao popular.
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