Iniciativa é do Ministério de Saúde e do Imip.
Expectativa é atender 100 índios, de 14 etnias do estado.
Os indígenas, antes de chegar ao Imip, realizaram exames básicos, o que agiliza o diagnóstico de possíveis doenças. “Já dá para fazer uma triagem inicial sobre quais problemas clínicos são mais frequentes no paciente e solicitar exames que o Imip tem condições de fazer, como análise de sangue, bioquímica, ultrassonografia, exames de imagens”, comentou o médico Fred Ramos, que participa do mutirão.
Para o índio Pedro Leite, da aldeia Xucuru, de Pesqueira, no Agreste, a oportunidade veio no momento certo. Depois de uma vida inteira de trabalho no campo, o agricultor já apresenta muitos problemas de saúde. “Coluna, as pernas, os rins, ataca tudo”, lamentou. “Todos que vieram da [aldeia] Xucucu de Cimbres ficaram satisfeitos”, celebrou a índia Gercicleide Salvador Cabral.
A expectativa é atender cem índios, de 14 etnias de Pernambuco. Assim como moradores das cidades do interior, a população indígena sofre com a falta de profissionais para cuidar da saúde. “Foi necessário por conta da demanda reprimida em Pernambuco de algumas especialidades. Realizamos esse mutirão para que fosse atendido isso e regularizasse, por conta da dificuldade na contratação de médicos para trabalhar na saúde indígena nos polos-base”, informou a coordenadora geral de saúde indígena no estado, Maria de Lourdes Moreira.
O próximo mutirão indígena será realizado no dia 10 de dezembro.
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