Professores do estado estão em greve há 49 dias.
Procuradoria reconhece que determinações judiciais devem ser cumpridas.
Procurada pelo G1, a assessoria da Procuradoria Geral do Estado informou que a liminar está sendo avaliada e que as determinações judiciais devem ser cumpridas, mas a forma de pagamento dos professores está sendo estudada.
Nesta terça-feira (29), os professores voltaram a se reunir em assembleia e definiram a continuidade da greve. "As ações de protesto serão mantidas. Hoje, às 17h, faremos uma panfletagem no Pelourinho. Na quinta-feira estamos organizando uma caminhada de Ondina até o Farol da Barra e na sexta vamos nos reunir com os pais e alunos no Colégio Central", enumera Rui Oliveira, presidente do sindicato da categoria.
Corte do ponto
A greve já foi considerada ilegal pela Justiça e o ponto dos grevistas foi cortado. O departamento jurídico do sindicato da categoria (APLB) deu entrada em uma ação com pedido de liminar à Justiça na tentativa de derrubar a ordem que impõe multa diária de R$ 50 mil até encerramento da greve.
No dia 15 de maio, o Governo da Bahia divulgou comunicado informando que pagaria os salários cortados aos professores em greve caso a categoria se comprometesse a retornar imediatamente às atividades, o que não aconteceu.
Reivindicações
Os professores querem reajuste de 22,22% no piso nacional. Eles alegam que o governo fez acordo com a categoria, em novembro do ano passado, que garantia os valores do piso nacional, e depois ignorou o acordo mandando para a Assembleia um projeto de lei com valores menores. No dia 25 de abril, os deputados aprovaram o projeto enviado pelo executivo que garante o piso nacional a mais de cinco mil professores de nível médio.
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