Em todo o Brasil, 48 milhões têm ganhos medidos em salário mínimo.
No Pará, 41% dos trabalhadores recebem um salário mínimo ou menos.
No dia em que os trabalhadores são lembrados, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulga um estudo que analisa a importância do salário mínimo entre os paraense. Segundo o órgão em todo o Brasil 48 milhões de pessoas têm seus ganhos medidos com referência no salário mínimo e no Pará cerca de 41% dos trabalhadores ocupados ganham R$ 622,00 ou menos.
A Constituição Federal define o salário mínimo como "a remuneração mínima devida a todo o trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço e capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte".
No entanto, a análise do DIEESE mostra que o poder de compra da população que ganha um salário não é suficiente para suprir as necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Isso porque embora o valor do salário tenha aumentado 211% nos últims dez anos, quando passou de R$ 200 para R$ 622, se considerada a inflação do período, o ganho real dos trabalhadores não passa de 65,95%.
"Salário Mínimo necessário em março de 2012 deveria ter sido de R$ 2.295,58. Este valor é quase quatro vezes maior que o Salário Mínimo atual de R$ 622,00", aponta o DIEESE.
Segundo o Departamento, desde o Plano Real, em 1994, até este ano, jamais o salário mínimo foi capaz de comprar a cesta básica para os integrantes de uma família básica, composta de dois adultos e duas crianças. "Sendo necessário, portanto, cerca de 1,18 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e de sua família, somente com alimentação", afirma o relatório.
A Constituição Federal define o salário mínimo como "a remuneração mínima devida a todo o trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço e capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte".
No entanto, a análise do DIEESE mostra que o poder de compra da população que ganha um salário não é suficiente para suprir as necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Isso porque embora o valor do salário tenha aumentado 211% nos últims dez anos, quando passou de R$ 200 para R$ 622, se considerada a inflação do período, o ganho real dos trabalhadores não passa de 65,95%.
"Salário Mínimo necessário em março de 2012 deveria ter sido de R$ 2.295,58. Este valor é quase quatro vezes maior que o Salário Mínimo atual de R$ 622,00", aponta o DIEESE.
Segundo o Departamento, desde o Plano Real, em 1994, até este ano, jamais o salário mínimo foi capaz de comprar a cesta básica para os integrantes de uma família básica, composta de dois adultos e duas crianças. "Sendo necessário, portanto, cerca de 1,18 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e de sua família, somente com alimentação", afirma o relatório.
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