MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Programação do Festival de Artes de Areia valoriza cultura da Paraíba

 

Evento acontece de 14 a 18 de setembro na cidade do Brejo paraibano.
12ª edição tem participação exclusiva de artistas locais.

Do G1 PB
O cantor Zé Ramalho era chamado de 'Bob Dylan do sertão' (Foto: Dario Zalis/Divulgação)Cantor Zé Ramalho é uma das principais atrações
(Foto: Dario Zalis/Divulgação)
De 14 a 18 de setembro, a cidade de Areia, no Brejo paraibano, receberá uma variedade de apresentações artísticas, debates e oficinas. A programação do 12º Festival de Artes de Areia foi divulgada na terça-feira (6) e traz um diferencial: a participação exclusiva de artistas paraibanos. Ao todo, serão 100 atividades durante os cinco dias do evento.
Estão previstos shows, espetáculos teatrais, apresentação de circo e de dança, além de mostras de artes plásticas, literatura e produções audiovisuais. Sobem ao palco, por exemplo, Zé Ramalho, Chico César, Amazan, o Quinteto da Paraíba, Cátia de França, Escurinho, Toninho Borbo e as bandas Jackson Envenenado e Sex on The Beach. A programação completa pode ser consultada no site http://www.festivaldeareia.pb.gov.br.
De acordo com a secretária executiva de Cultura do Estado, Amazille Vieira, o objetivo é retomar o caráter reflexivo do festival e fomentar as discussões sobre a identidade local. “Nossa ideia é solidificá-lo novamente no cenário cultural do Nordeste”, disse.
Para isso, além da programação artística, serão realizados debates sobre temas do universo da cultura paraibana. Estão programadas mesas de debates e discussões, com a presença de nomes como Bráulio Tavares, Astier Basílio, Maria Ignês Ayala, Manuel Monteiro, Ângela Navarro, Duílio Cunha e Vladimir Carvalho.
Outro destaque desta edição do festival é a homenagem a oito artistas paraibanos, em reconhecimento pela contribuição à cultura local: o pintor e desenhista Hermano José, nas artes plásticas; a documentarista Vânia Perazzo, no cinema; o palhaço mambembe Major Palito, no circo; o coreógrafo José Enoch, na dança; o cantor e compositor Genival Lacerda, na música; o dramaturgo e escritor Ariano Suassuna, na literatura; o mestre do boi de reisado Abel Martins, nas artes populares; e o ator e diretor Fernando Teixeira, no teatro.
O Festival de Artes foi criado em 1976 e realizado consecutivamente até 1982, quando foi interrompido por se caracterizar como espaço de efervescência política em pleno declínio do regime militar. Nas últimas décadas, o evento aconteceu de forma esporádica, sem previsão de continuidade, sendo registradas as últimas edições nos anos de 2005 e 2008.

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