Médica foi condenada a pagar R$ 45 mil a paciente por danos morais.
Caso ocorreu em Curitiba e julgamento foi no dia 11 de agosto.
Um médica de Curitiba foi condenada a pagar R$ 45 mil por danos morais causados a uma paciente durante um tratamento para combater um quadro infeccioso no sistema reprodutor.
Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, durante o tratamento, a médica receitou e aplicou injeções intramusculares que continham hormônio masculino. Após o tratamento, a paciente começou a apresentar sintomas de virilismo (aparecimento de caracteres sexuais masculinos) e de hirsutismo (presença de pelos terminais na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina).
A ação iniciou em 1993 e a decisão ocorreu na 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, no último dia 11 de agosto, na capital. Os advogados de defesa e acusação afirmam que vão recorrer da decisão.
"Ela procurou a médica que se dizia especialista em sexologia, porque buscava tratamento para melhorar o desempenho sexual. A especialista fazia propagandas em programas de auditório, foi o que chamou a atenção da minha cliente", conta o advogado da paciente, Renato Antunes Villanova.
Villanova diz que a médica cobrou o tratamento em dólares e que os sinais de virilidade começaram a aparecer após três sessões da medicação, que segundo ele, era experimental. "Ela ficou desesperada porque barba, bigode e outros caracteres masculinos começaram a aparecer", explica.
Depois disso, a paciente procurou uma ginecogista para tentar reparar o dano: "A ginecologista dela ficou espantada e buscou a ajuda de um andrologista. Ele receitou o medicamento Androcur, que inibe a função de hormônios masculinos".
Para realizar o tratamento, a paciente se desfez do trabalho e viajou para outro país. "Felizmente ela conseguiu se recuperar. Hoje é avó e segue uma vida normal. Agora a única forma de reparar o prejuízo é aumentar o valor da indenização, que é muito baixo. Para isso, vamos recorrer da decisão junto à Justiça", afirma Renato.
Especialista nega acusação
O advogado da ré, Giuliano Rocha, nega a acusação. "A paciente passou por outros médicos durante o tratamento. A perícia realizada não comprovou se o dano foi causado por ela. Ela é uma médica renomada e continua atendendo outros pacientes", relata Rocha.
Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, durante o tratamento, a médica receitou e aplicou injeções intramusculares que continham hormônio masculino. Após o tratamento, a paciente começou a apresentar sintomas de virilismo (aparecimento de caracteres sexuais masculinos) e de hirsutismo (presença de pelos terminais na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina).
A ação iniciou em 1993 e a decisão ocorreu na 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, no último dia 11 de agosto, na capital. Os advogados de defesa e acusação afirmam que vão recorrer da decisão.
"Ela procurou a médica que se dizia especialista em sexologia, porque buscava tratamento para melhorar o desempenho sexual. A especialista fazia propagandas em programas de auditório, foi o que chamou a atenção da minha cliente", conta o advogado da paciente, Renato Antunes Villanova.
A especialista fazia propagandas em programas de auditório, foi o que chamou a atenção da minha cliente"
Diz advogado
Depois disso, a paciente procurou uma ginecogista para tentar reparar o dano: "A ginecologista dela ficou espantada e buscou a ajuda de um andrologista. Ele receitou o medicamento Androcur, que inibe a função de hormônios masculinos".
Para realizar o tratamento, a paciente se desfez do trabalho e viajou para outro país. "Felizmente ela conseguiu se recuperar. Hoje é avó e segue uma vida normal. Agora a única forma de reparar o prejuízo é aumentar o valor da indenização, que é muito baixo. Para isso, vamos recorrer da decisão junto à Justiça", afirma Renato.
Especialista nega acusação
O advogado da ré, Giuliano Rocha, nega a acusação. "A paciente passou por outros médicos durante o tratamento. A perícia realizada não comprovou se o dano foi causado por ela. Ela é uma médica renomada e continua atendendo outros pacientes", relata Rocha.
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