Segundo médica, mulher de 29 anos não apresenta quadro de infecção.
Três pacientes estão internados em setor isolado para não aumentar riscos.
O diretor Flaubert Cruz explicou a situação. “Ela possui nas mucosas a bactéria, mas não tem a infecção. Qualquer um de nós que frequenta ambiente hospitalar pode ser colonizado, porém a infecção acomete pessoas com imunodepressão ou doenças graves”, disse.
Além dela, outros dois pacientes continuam internados desde agosto apresentando o mesmo quadro, sendo um homem de 41 anos do município de São João do Cariri e uma mulher de 29 anos de Campina Grande. Até a quinta-feira, a paciente de Campina Grande era a única que havia desenvolvido infecção.
Todos permanecem internados em setores isolados e são atendidos por uma equipe médica exclusiva. O objetivo, segundo a infectologista, é evitar agravamento no estado de saúde deles e riscos de contaminação em outros setores do hospital.
Segundo a médica Priscila Sá, os pacientes que têm a bactéria no corpo não desenvolvem, necessariamente, uma infecção. “Na maioria das vezes, a bactéria está presente no organismo, mas se desenvolve quando a imunidade da pessoa não é suficiente para combatê-la”, explicou.
Ainda conforme a infectologista, a KPC adquiriu um mecanismo de resistência a antibióticos potentes, por isso se instala principalmente em pacientes que estão internados em estado grave em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).. Ela provoca principalmente pneumonia e infecção urinária. Para evitar contágio, é importante que pacientes, visitantes e funcionários tenham cuidado redobrado com a higiene.
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