Agência Estado
"O impacto é pequeno porque a taxa nominal de juros encontra-se muito alta", explica Oliveira. Pelas simulações, com a Selic em 12,50% ao ano, patamar em que estava antes da redução em agosto, a taxa média de juros era de 6,84% ao mês e de 121,21% ao ano. Considerando uma Selic de 11% ao ano, a taxa média mensal de juros para o consumidor pessoa física ficaria em 6,72% e a taxa anual, em 118,25%.
Em termos nominais, a maior queda média mensal, de 5,06%, seria a da taxa de juros sobre o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) dos bancos para financiamentos de automóveis, que passaria de 2,37% ou 32,46% para 2,25% ao mês ou 30,60% ao ano. O Empréstimo Pessoal sofreria uma queda média de 2,57%, passando de 4,67% ou 72,93% para 4,55% ao mês ou 70,56% ao ano.
A compra de uma geladeira no valor de R$ 1.500,00 financiada em 12 vezes sem entrada a uma taxa de juros que era de 5,70% ao mês antes do corte da Selic em agosto sairia por R$ 2.111,76. Com a queda da Selic para 11% no fim do ano, o valor da mesma geladeira cairia ao final de 12 meses para R$ 2.097,84. As prestações seriam reduzidas de R$ 175,98 para R$ 174,82.
Na mesma comparação, o pagamento do juro sobre a utilização do rotativo de R$ 1.000,00 do cartão de crédito por 30 dias sairia de R$ 106,90 ao mês para R$ 105,70. A utilização dos mesmos R$ 1.000,00 no cheque especial por 20 dias cairia de R$ 55,13 antes da queda da Selic em agosto para R$ 54,33 num cenário de Selic a 11% no fim do ano.
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