Servidores estaduais de educação de MG estão de greve há três meses.
Governo informou que vai se pronunciar sobre o caso por meio de nota oficial.
Deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) denunciaram nesta terça-feira (6) que diretores do sindicato que representa os professores estaduais no estado estão sendo perseguidos e intimidados. A categoria está em greve no estado há quase três meses.
De acordo com o presidente da comissão, Durval Ângelo, e o deputado estadual Rogério Correia, a sede da instituição, que fica na Região Leste de Belo Horizonte, está sendo monitorada. Segundo Rogério Correia, carros de diretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) também estão sendo perseguidos por policiais descaracterizados. “Assim que saíam [do sindicato] eram seguidos por policiais nestes carros. Eles ficavam a cerca de 20 metros e os seguiam descaradamente”, disse. “Eles estavam nitidamente fazendo intimidação aos sindicialistas”, completou.
Segundo a diretora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, há cerca de dez dias, funcionários do sindicato relataram que estavam sendo vigiados e ela já havia denunciado a suspeita na última assembleia da categoria, na semana passada. “Percebemos que três carros ficavam estacionados na rua de baixo do sindicato; eles chegavam antes dos funcionários e ficavam durante o dia todo”, disse. Ela relatou ainda que a casa de outro diretor do Sind-UTE foi apedrejada na madrugada deste domingo (4) e que suspeita que os telefones celulares que os dirigentes da instituição utilizam estejam grampeados. “Sei que o meu telefone está”, disse.
O deputado Rogério Correia esteve nesta terça-feira (6) na sede do sindicato e disse que abordou um dos suspeitos de perseguir os diretores. O homem estava dentro de um veículo estacionado na rua que corta a do Sind-UTE. O deputado filmou o homem, que se recusou a responder a perguntas do parlamentar, deixou o carro e seguiu a pé. Correia acionou a Polícia Militar (PM) para registrar um boletim de ocorrência, mas nenhuma viatura esteve no local.
Durval Ângelo disse que consultou a origem das placas dos carros no site do Departamento Nacional de Trânsito (Detran) e que elas constam como placas de “veículos de consulta restrita”. “Das três placas, duas estão confirmadas como da PM, ferindo o Código de Trânsito. Duas são da PM e outra é desconhecida”, falou. O Detran informou que as placas são de carros oficiais.
Moradores e comerciantes da região que não quiseram se identificar relataram ao G1 que estavam se sentindo ameaçados pelos homens que rondavam as ruas próximas ao Sind-UTE. “Eles desciam do carro com máquinas [fotográficas] nas mãos e ficavam sentados na calçada”.
Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) vão se reunir na próxima segunda-feira (12) com a Polícia Civil para pedir investigação do caso.
O deputado estadual Durval Ângelo informou que vai solicitar ao Ministério Público proteção aos defensores de direitos humanos e que vai comunicar a denúncia à ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, para pedir proteção da Polícia Feeral (PF) aos sindicalistas.
A Secretaria Nacional de Direitos Humanos informou que ainda não recebeu o pedido para que a segurança dos sindicalistas seja feita pela PF.
A Polícia Militar (PM) não se pronunciou sobre o caso. O governo declarou por meio de nota oficial que a PM não usa do "cerceamento de direitos" para garantir a segurança dos cidadãos de Minas Gerais.
De acordo com o presidente da comissão, Durval Ângelo, e o deputado estadual Rogério Correia, a sede da instituição, que fica na Região Leste de Belo Horizonte, está sendo monitorada. Segundo Rogério Correia, carros de diretores do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) também estão sendo perseguidos por policiais descaracterizados. “Assim que saíam [do sindicato] eram seguidos por policiais nestes carros. Eles ficavam a cerca de 20 metros e os seguiam descaradamente”, disse. “Eles estavam nitidamente fazendo intimidação aos sindicialistas”, completou.
Segundo a diretora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, há cerca de dez dias, funcionários do sindicato relataram que estavam sendo vigiados e ela já havia denunciado a suspeita na última assembleia da categoria, na semana passada. “Percebemos que três carros ficavam estacionados na rua de baixo do sindicato; eles chegavam antes dos funcionários e ficavam durante o dia todo”, disse. Ela relatou ainda que a casa de outro diretor do Sind-UTE foi apedrejada na madrugada deste domingo (4) e que suspeita que os telefones celulares que os dirigentes da instituição utilizam estejam grampeados. “Sei que o meu telefone está”, disse.
O deputado Rogério Correia esteve nesta terça-feira (6) na sede do sindicato e disse que abordou um dos suspeitos de perseguir os diretores. O homem estava dentro de um veículo estacionado na rua que corta a do Sind-UTE. O deputado filmou o homem, que se recusou a responder a perguntas do parlamentar, deixou o carro e seguiu a pé. Correia acionou a Polícia Militar (PM) para registrar um boletim de ocorrência, mas nenhuma viatura esteve no local.
Durval Ângelo disse que consultou a origem das placas dos carros no site do Departamento Nacional de Trânsito (Detran) e que elas constam como placas de “veículos de consulta restrita”. “Das três placas, duas estão confirmadas como da PM, ferindo o Código de Trânsito. Duas são da PM e outra é desconhecida”, falou. O Detran informou que as placas são de carros oficiais.
Moradores e comerciantes da região que não quiseram se identificar relataram ao G1 que estavam se sentindo ameaçados pelos homens que rondavam as ruas próximas ao Sind-UTE. “Eles desciam do carro com máquinas [fotográficas] nas mãos e ficavam sentados na calçada”.
Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) vão se reunir na próxima segunda-feira (12) com a Polícia Civil para pedir investigação do caso.
O deputado estadual Durval Ângelo informou que vai solicitar ao Ministério Público proteção aos defensores de direitos humanos e que vai comunicar a denúncia à ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, para pedir proteção da Polícia Feeral (PF) aos sindicalistas.
A Secretaria Nacional de Direitos Humanos informou que ainda não recebeu o pedido para que a segurança dos sindicalistas seja feita pela PF.
A Polícia Militar (PM) não se pronunciou sobre o caso. O governo declarou por meio de nota oficial que a PM não usa do "cerceamento de direitos" para garantir a segurança dos cidadãos de Minas Gerais.
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