“Os
alunos, hoje, precisam se preparar para assumirem entre 6 a 15
carreiras distintas ao longo de sua jornada profissional”, explicou.
“Enquanto isso, nosso sistema educacional ainda segue os moldes mais
tradicionais, preparando o estudante para uma abordagem datada em
relação às necessidades dos universitários, e não desenvolvendo a
flexibilidade necessária para a era da trabalhabilidade”, complementou.
Tal
panorama, somado à cada vez mais constante automação de inúmeras
carreiras, corroboram com os dados divulgados pela Geofusion: apenas 1
em cada 10 formandos nos cursos mais relevantes do país conseguem um
emprego que condiz com seu nível de formação, informação que gera
preocupação para os especialistas.
Recentemente,
o Ministério da Educação (MEC) propôs, por meio do relatório
Indicadores de Qualidade da Educação Superior, 2022 (IDD, CPC e IGC)
divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), incluir a empregabilidade e a formação dos
egressos como fatores de avaliação no que diz respeito à qualidade das
universidades do país. “Esse movimento reflete o profundo reconhecimento
da necessidade de alinhar a formação acadêmica com as demandas do
mercado de trabalho, sendo um passo extremamente significativo para
garantir que os futuros profissionais estejam adequadamente preparados
para os desafios do cenário atual que segue em constante evolução”,
complementa Fernanda Verdolin.
A trabalhabilidade como diferencial competitivo para as instituições de ensino |
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