O novo relatório do Caged mostra que as duas maiores cidades do sul da Bahia vem perdendo empregos num ritmo acelerado no primeiro ano do governo Lula. Em julho, o resultado foi 2.123% pior em Itabuna, caindo de 289 em 2022 para apenas 13 neste ano; e mais de 20.000% em Ilhéus, de 309 para -120.
Itabuna criou 13 empregos no mês passado, com destaque para a Construção, que abriu 25 vagas, e os Serviços com 24. O saldo também foi positivo em 16 postos de trabalho no Comércio, mas a Indústria perdeu 50 e a Agropecuária outros 2. A maioria dos empregos foi para 18 a 24 anos, com ensino Médio ou Superior. O levantamento é do Jornal das Sete, da Morena FM, que vai ao ar às 18h40.
Ilhéus fechou julho em -120 empregos, piorando os -116 de junho. O único setor a gerar vagas foi o da Construção, com 19. O pior foi o de Serviços, eliminando 56 vagas, seguido da Agropecuária com -31, a Indústria com -30 e o Comércio com -22. Quem mais perdeu emprego foi o grupo de 30 a 39 anos com Fundamental.
Na Bahia, os 5.180 empregos gerados mostram a ladeira abaixo que vem desde os 11.621 criados em abril. O estado criou 70% mais empregos com Bolsonaro do que com Lula, do PT, que governa a Bahia há mais de 16 anos. Foram 95 mil postos de trabalho no ano passado e apenas 56 mil no atual governo, em 7 meses.
No estado, o setor que mais gerou vagas foi o de Serviços, com 3.790, seguido da Indústria com 785, a Construção com 422 e o Comércio com 418. Vítima do descaso do governo baiano e das ameaças constantes de invasões por parte da facção criminosa MST, a Agropecuária fechou 236 postos de trabalho.
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