Luiz Carlos Gomes*
Promover
maior sinergia entre as equipes é um dos passos mais assertivos da
liderança e, certamente, assegura os melhores resultados. É fundamental
darmos visibilidade ao desenvolvimento dessas habilidades em toda a
jornada profissional. A liderança exercida de forma atuante se resume
em três atitudes: orientar, entregar e desenvolver. Esses são os pontos
de ação que levo na minha rotina de trabalho e no desenvolvimento dos
meus times. A partir desse olhar, temos uma convergência entre cultura e
estratégia, com alinhamentos bem identificados por todos os
envolvidos. Isso torna a equipe mais homogênea e mais próxima da
operação. E reflete, consideravelmente, na queda acentuada de turnover,
estabelecendo-se uma identidade com a organização e ampliando o índice
de satisfação e qualidade, valores inegociáveis para as companhias. É a
estratégia da empresa apoiando a gestão do líder a ser melhor e mais
assertiva.
Isso é comprovado pelo valor dado à experiência do colaborador, o Employee Experience. Hoje, sai
na frente a empresa que valoriza esta relação com o colaborador,
instigando a motivação e vontade de estar e ser da companhia, criando
vínculos fortalecidos e que podem ser amplificados diariamente. Isso é
essencial para atingir objetivos e resultados esperados pela
organização.
Durante a minha trajetória profissional de mais de 20 anos de
atuação nas áreas de treinamento, de qualidade, e dos quais 15 anos
foram dedicados à gestão de relacionamento com o cliente, compreendi
que o que mais falta na relação direta com o profissional da camada de
operação de atendimento é a atenção, a chamada escuta ativa. Ouvir o
outro ajuda a direcionar a nossa resposta e assertividade. Às vezes,
falta esse elo entre a estratégia da companhia e os colaboradores e nem
sempre as informações chegam da maneira esperada a todos.
Independentemente do cargo que ocupo, gosto de falar diretamente com a
base, pelo menos uma vez por mês, quando me certifico, de fato, que a
estratégia está sendo conduzida em sinergia pelo tático e pelo
operacional.
Eu costumo dizer à minha equipe que a melhor forma de dar um
feedback para um colaborador é você ser duro com o assunto e carinhoso
com a pessoa. Do contrário, quem está recebendo aquela informação vai
se fechar naturalmente. Uma outra análise que eu faço é ter um olhar
mais atencioso para a gestão, fora do convencional, com questionamentos
sadios.
Sou adepto dos encontros presenciais com a minha equipe, embora
a pandemia tenha alterado algumas dinâmicas. Nossas conversas
abrangem, basicamente, algumas perguntas: enquanto gestor, o que devo
começar a fazer, parar de fazer e continuar a fazer? E vem boas
sugestões, como melhorias em algumas ações. Implementamos novas
ferramentas que deixaram mais transparentes as regras de participação em
processos seletivos da companhia. Elas passaram a ser adotadas na
comunicação com Recrutamento e Seleção, onde ampliamos e facilitamos
esse diálogo com os interlocutores; e passamos a reforçar os
treinamentos sobre os produtos da empresa, atualizamos o programa de
ciclo de melhoria contínua, otimizamos o processo de escala de folgas,
entre outros temas que são do dia a dia de todos os colaboradores.
Enfim, esses são alguns dos exemplos de retorno dessa relação construída
diariamente.
Acredito que a liderança combina habilidades de escuta ativa,
comunicação e conexão com a equipe. Um bom trabalho consiste também em
uma relação de confiança e respeito, guiada pelo desenvolvimento,
feedback, transparência e, claro, liderar pelo exemplo. Isso tudo,
quando colocado em prática, entrega além dos resultados esperados pela
companhia.
* Luiz Carlos Gomes é diretor de Operações da Necxt Orbitall, empresa do Grupo Stefanini
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