Nesta
sexta-feira (11), a Petrobras anunciou o aumento do gás de cozinha. A
partir desta segunda-feira (14), o preço médio de GLP sofrerá reajuste
de 5,9% nas distribuidoras para R$3,40 por quilograma (kg), o que
representa aumento médio de R$ 0,19 por kg. Além disso, também foi
anunciado pela petroleira a redução de 2% da gasolina nas refinarias. O
preço médio do diesel, por sua vez, não sofrerá alterações. “Importante
reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse
imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por
eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o
mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e
da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, afirma a companhia, em
comunicado. A Petrobras reforça que “os
valores praticados nas refinarias são diferentes dos percebidos pelo
consumidor final no varejo”. A empresa lembra que até chegar ao
consumidor são acrescidos “tributos federais e estaduais, custos para
envase pelas distribuidoras, além dos custos e margens das companhias
distribuidoras e dos revendedores”. O “carro do gás passando na sua rua”
está anunciando preços mais salgados nos últimos meses, como você já
deve ter reparado. Já não é raro encontrar botijões de 13 kg vendidos a
mais de R$ 100 –na região Norte, por exemplo, o preço chega a R$ 113. Em
maio, o preço do gás de cozinha subiu 1,24%, em média, em todo o
Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Já o gás encanado teve aumento de 4,58%. E para quem se
pergunta se o preço do gás vai cair, podemos dizer que o cenário não é
tão animador assim. Primeiro, temos que entender os fatores que
determinam o preço do gás no Brasil. O gás de cozinha ou encanado é um
derivado do petróleo. Portanto, o preço do combustível fóssil é o
principal fator para a formação de preço do botijão. E é aí que a coisa
começa a ficar complicada. Se o petróleo está mais caro, o gás na sua
cozinha também ficará. (CNN)
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