Pesquisa
do Grupo Swiss Re e da Oxfam International revela que os países do G7
perderão 8,5% do PIB ao ano, ou quase US $ 5 trilhões, nos próximos 30
anos se a temperatura média do planeta subir 2,6°C, como é provável que
ocorram com base nas promessas dos governos e das políticas ambientais
em todo o mundo. O
estudo, divulgado pelo The Guardian, aponta também que as economias dos
países do G7 contraíram aproximadamente 4,2%, em média, por conta da
pandemia provocada pela Covid-19. Já as perdas econômicas com a crise
climática até 2050 poderiam resultar em uma crise semelhante duas vezes
por ano. A economia do Reino Unido, por exemplo, perderia 6,5% ao ano
até 2050, de acordo com as projeções atuais, em comparação com 2,4%, se
as metas do acordo climático de Paris fossem cumpridas. Para
o consultor internacional Guilherme Athia, CEO da Gui Athia Partners, é
fundamental que as empresas brasileiras também se movimentem diante
dessas projeções desastrosas. “Os nossos empresários devem seguir
exemplos ações de sustentabilidade já adotadas por companhias como
Natura, Suzano, Braskem e Klabin, entre outras”, destaca o CEO da Gui Athia Partners. Segundo
Jerome Haegeli, economista-chefe do Grupo Swiss Re, as mudanças
climáticas são o risco número um de longo prazo para a economia global.
“Ficar onde estamos não é uma opção. Precisamos de mais avanços por
parte do G7. Isso significa não apenas obrigações de redução de CO2, mas
também ajudar os países em desenvolvimento. Isso é super importante,
reforça Haegeli. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário