MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Impacto da pandemia no setor imobiliário favorece mercado de coworking e escritórios virtuais

 


Efeito e vacância no mercado imobiliário por conta da crise sanitária ampliam procura das empresas pelos escritórios compartilhados, com foco em redução de gastos e adaptação do negócio ao novo formato de trabalho híbrido  

 

Confirmada no Brasil em março de 2020, a pandemia do novo coronavírus afetou diversos setores da economia e com o mercado imobiliário não foi diferente. Entre os desafios enfrentados, adaptar as equipes ao isolamento social, forçou muitas das empresas a implementar o modelo de trabalho home office, deixando seus escritórios vazios e, como alternativa, muitas organizações desligaram-se de contratos tradicionais de locação reduzindo drasticamente ou devolvendo integralmente seus espaços, como uma forma de reduzir custos e também o espaço físico de seus escritórios. Nesta movimentação, essas empresas buscaram e encontraram alternativas consideradas mais flexíveis e vantajosas para este momento: os coworkings e escritórios virtuais. 

 

O setor imobiliário então vem sentindo, mesmo que de forma sutil, o impacto em seu faturamento em decorrência da crise econômica mundial. No estado de São Paulo, por exemplo, segundo levantamento realizado pela Buildings Pesquisa Imobiliária, o nível de vacância das salas comerciais saltou de 13% no primeiro trimestre de 2020, antes do início da pandemia de Covid-19, para mais de 17% no último trimestre. Esta sequência de encolhimento na ocupação de imóveis corporativos de alto padrão nunca havia sido registrada desde o início do levantamento, em 2005, e mesmo tímido, o impacto no setor favoreceu o mercado de coworkings que ganhou novos clientes no período 

 

Mas esse dado do mercado imobiliário corporativo variou bastante de acordo com o perfil dos imóveis e a região de cada cidade, explica Jadson Andrade, Head de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Cushman & Wakefield. “Em São Paulo, a região da Faria Lima por exemplo, permanece aquecida mesmo com alta vacância no momento devido aos novos estoques que entraram em 2020, a procura por espaços corporativos continua. A região que vinha registrando queda na vacância nos últimos meses de 2020, seguiu o ritmo no início de 2021, com uma queda de 2,1% chegando a taxa de 17,9%”, diz. A Avenida Paulista também se destaca como região de preferência para as empresas e, mesmo no cenário de crise, segue ganhando novos inquilinos.  

 

O Club Coworking, que possui duas unidades na cidade de São Paulo justamente nessas regiões consideradas muito atrativas para as empresas, a Avenida Paulista e a Avenida Faria Lima, tem ampliado a cartela de clientes que seguiram essa movimentação e querem se manter localizados nas regiões atrativas comercialmente. “Desde junho do ano passado, começamos a ser procurados por empresas que saíram dos contratos tradicionais em busca das conveniências que somente o coworking pode oferecer. Crescemos 40% no número de posições no último ano e seguimos atendendo às demandas de quem já decidiu manter novas formas de trabalho para equipe e sabe que, mesmo a longo prazo, conseguimos atender qualquer demanda pois, se ele precisar aumentar ou diminuir de tamanho de um dia para o outro, a gente faz isso”, afirma Patrícia Coelho, Diretora de Operações do Club Coworking.  

 

Empresas de pequeno, médio e grande porte vem reconhecendo e aderindo cada vez mais à essa mudança, entendendo como uma opção vantajosa que entrega flexibilidade, baixo custo, estrutura completa com internet de qualidade, salas privativas, salas de reuniões, entre muitos outros benefícios que chegam como solução aos empresários neste momento de adaptação, dando uma perspectiva de longo prazo, por também atender à nova realidade do trabalho em formato híbrido, que consiste na frequência do funcionário no ambiente físico menos vezes por semana e em rodízio, assim, a empresa pode ter um escritório menor, gerando economia e um fluxo de trabalho mais flexível para equipe.  

 

 A empresa do ramo de turismo, H.I.S. fez essa movimentação e não se arrepende. "Estamos muito satisfeitos por ter decidido migrar para um coworking. Fizemos essa transição em julho de 2020, com objetivo de reduzir gastos e, para isso, diminuímos nosso espaço físico em 10 vezes. Com essa alteração, tivemos um custo 52% menor e a equipe de 15 pessoas trabalha em formato híbrido desde então”, conta Vivianne Suzuki, gerente de estratégia em gestão de pessoas, conta Vivianne Suzuki, gerente de estratégia em gestão de pessoas.  Segundo Patrícia, essa vantagem tem sido muito buscada no mercado. “O formato hibrido já é realidade para algumas empresas e a possibilidade de fazer isso por meio de um coworking traz outros benefícios como o fato de poder ampliar o networking por meio do contato com profissionais de outros setores", afirma. 

 

Falando no mercado de imóveis comerciais de alto padrão, há empresas que não pretendem reduzir seus espaços ou entregar seus imóveis, e também se planejam para adotar o modelo híbrido entre seus colaboradores. Segundo levantamento realizado pela Cushman & Wakefield em julho de 2020, 59% dos executivos não demonstraram intenção de reduzir ou não conseguiram afirmar se reduziriam o tamanho do seu escritório futuramente. Por sua vez, dessa composição se destacam 37% dos respondentes que afirmaram que a área de escritório não seria reduzida. 

 

“Independentemente do aumento do modelo híbrido de ocupação nos próximos anos, a demanda por escritórios de alto padrão continuará latente, não apenas pelos vultosos investimentos na construção de novos empreendimentos pelos próximos anos, que certamente demonstra a confiança dos investidores com o cenário de longo prazo, mas sobretudo porque as empresas utilizam do espaço como local de criatividade entre suas equipes, troca contínua de experiências, melhores práticas entre seus colaboradores e principalmente pelo coach e assistência aos recém chegados com pouca vivência profissional”, destaca Jadson.  

 

Destaque desde 2016 e em pleno crescimento, a tendência dos coworkings tende a se concretizar ainda mais, principalmente como um dos efeitos da pandemia, pois esses espaços são capazes de atender demandas importantes de empresas de diferentes portes e entregar um ambiente social seguro, controlado e que estimula a produtividade e o foco total no negócio. 

 

Sobre o Club Coworking      

Fundado em 2018, o Club Coworking é uma empresa nacional de escritórios compartilhados que tem como grande diferencial o atendimento humanizado de seus clientes e um trabalho ativo de conexão e network entre as empresas ali alocadas. Com dois endereços em importantes polos de negócios na capital paulista (Avenida Paulista e Avenida Faria Lima), a empresa oferece serviços para uma rede de mais de 4.000 clientes que buscam dinamismo, eficiência e modernidade em seus ambientes profissionais.       

      

Parte do Grupo Virtual Office, presente há mais de 25 anos no segmento, o Club Coworking traz no DNA a excelência em atendimento e ambiente familiar do grupo, além de estar atento às demandas do mercado e dos novos empresários, que vão de startups de tecnologia a empresas de investimento preocupadas em se estabelecer em pontos comerciais de destaque e ampliar networking.       

      

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Junho/2021  

     

 

 

Gabi-Bianco

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