MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 19 de junho de 2021

Enfim, Brasil imita Israel e inicia as negociações para possibilitar uma candidatura de terceira via

 


Charge O TEMPO 29-04-2021

Charge do Duke (O Tempo)

Vicente Limongi Netto

Forte coincidência ou boa análise. Fico contente. Sem cabotinismo. São 50 anos de vivência política. O fato é que meu texto na Tribuna da Internet, no dia 15, despertou cabeças pensantes, colunistas, pauteiros, analistas e políticos. O rosário de suites continua. Os arquivos não mentem.

Clamei para que os ventos democráticos de Israel cheguem ao Brasil para enfrentar a forte polarização entre Bolsonaro e Lula. Lembrando que em Israel a coalizão de oito partidos oposicionistas acabou com o que parecia impossível, a era Netanyahu.

FALTA DE GRANDEZA – Nessa linha, ponderei que o tempo passa e caciques de partidos contrários a Lula e Bolsonaro parecem distantes da sabedoria política. Salientei a falta de grandeza e desprendimento para chegar-se a um candidato que sensibilize e atraia o eleitorado na disputa com Lula e Bolsonaro. Hora da onça beber água. Do mato a cobra e mostro o pau: Merval Pereira, O Globo, dia 17:

“Procura-se uma alternativa entre Lula e Bolsonaro”. Também no Globo, dia 18, Bernardo Mello Franco, “A agonia da terceira via, com fuga de candidatos de direita (ou centro) com Luciano Huck”. Alerta do deputado Rodrigo Maia: “Ciro e Dória precisam se acertar”. Luiz Carlos Azedo, Correio de 18/6: “Os partidos que se articulam para ter uma candidatura única – DEM, Podemos, PSDB, PV, Solidariedade, Cidadania e MPB – discutem essa alternativa, mas não descartam a ampliação do grupo, com a incorporação do PSD, do PDT, da Rede e do PSB, se o desejarem”.

PARA DEFENDER A AMAZÔNIA – ‘Sou candidato para defender a Amazônia’, diz Arthur Virgílio Neto sobre as prévias presidenciais no PSDB. “Chego a essa disputa com 32 anos de serviços prestados ao PSDB e com a bandeira da defesa da Amazônia. Já está mais do que na hora do país enxergar a Amazônia da forma que deve ser vista”, afirmou o presidente do diretório regional do PSDB no Amazonas e candidato às prévias presidenciais que serão realizadas em novembro deste ano.

“Eu tenho a honra de ser um dos quatro nomes a disputar essas prévias e todos os candidatos têm bagagem para essa disputa”, continuou. “O PSDB tem quadros, sempre foi um partido de quadros fortes”.

Arthur Virgílio destacou que vem lutando para a realização das prévias desde 2018, porque esse é o caminho para a união do PSDB, partindo da democracia interna para consolidar o Partido da Social Democracia como alternativa real de poder, diante das opções extremas que hoje existem.

UM LUGAR DE HONRA – “O PSDB governou por oito anos e, quando não ganhou as eleições, foi o segundo, sendo escolhido pelo país para ser o fiscal do governo eleito. Muita gente não entende isso, mas é um lugar de honra, de respeito”, afirmou Arthur Virgilio, que está convencido de que o PSDB, independentemente do resultado das prévias, sairá coeso para o pleito de 2022.

“Eu mudaria a política internacional em relação à Amazônia em 180 graus. O Brasil é hoje um país completamente desprestigiado, o que pode se tornar uma ameaça real. Vou apresentar um projeto de governo que vai contemplar bastante essa análise. Temos um ministro do meio ambiente que é o avesso do bom senso, que é o avesso da boa-fé, eu diria que ele é um inimigo da Amazônia, dos índios e do uso sustentável das nossas riquezas”, denunciou o ex-prefeito de Manaus.

TROPA SEM CHOQUE – A destrambelhada, atabalhoada e desesperada tropa sem choque de Bolsonaro, versada em shows apelativos de histeria, falta de educação e subserviência ao governo, deu outro espetáculo deprimente, ridículo e patético, durante o depoimento do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

O script de papelão do roteiro de destemperos dos serviçais do chefe da nação foi comandado pelo filho 01, do mito de barro, senador Flávio Bolsonaro, rei das rachadinhas. O senador (vá lá, vá lá) carioca, que não é titular nem suplente da comissão, usou as habituais armas de xingamentos e ameaças quando o presidente é acuado com argumentos, verdades e fatos.

O insolente ainda levou deputados serviçais do pai dele. Wilson Witzel não se intimidou com os arreganhos do filho 01 do mito de plástico, chamando-o de “mimado e sem educação”.

CAOS SANITÁRIO – Witzel repudiou o “linchamento moral” ao qual foi submetido e acusou Bolsonaro de ser o “único responsável pelo caos sanitário que abala o país, já perto de 500 mil mortos”.

Afirmou que o “Brasil não tem rumo”, transformado por Bolsonaro numa “república chavista ao contrário”. O depoente manifestou esperanças que será reconduzido pelo STF, ao cargo do qual foi apeado de “forma inaceitável”.

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