Esquerdistas querem usurpar o liberalismo, como fez a esquerda norte-americana. Rodrigo Constantino, via Gazeta:
Rótulos importam. Quem discorda pode tentar manipular condimentos
numa cozinha sem qualquer rótulo: a confusão vai se instaurar e você
pode colocar açúcar achando que é sal.
Claro que rótulos ideológicos não dão conta de toda a complexidade
das crenças políticas, e podem ser simplistas demais. Mas em geral
servem para definir bandeiras comuns essenciais e, com isso, separar
visões distintas de mundo.
Faço essa introdução para destacar que há um esforço em curso no
país, após a desgraça petista, de esquerdistas se embalarem de liberais.
Querem usurpar o liberalismo como a esquerda fez nos Estados Unidos. O
Partido Democrata, que já foi do católico anticomunista JFK, hoje tem um
socialista assumido como líder das primárias. E são "liberais"...
Vera Magalhães, por exemplo, definiu-se outro dia como "liberal
democrata", e citou como ícone o esquerdista Barack Hussein Obama. É
confusão pura ignorar que o termo liberal, nos Estados Unidos, significa
esquerda "progressista". Joel Pinheiro é outro que se diz liberal, mas
defende só ideias esquerdistas.
Joel é "liberal", da "laia" da Vera, e curte mensagem de Alberto
Carlos Almeida, aquele pego em gravação aconselhando Lula a fugir da
Justiça, defendendo o PT. Era uma "análise" recomendando uma união com
petistas para derrotar Bolsonaro.
Agora até o PCdoB quer tirar comunista do nome e apagar a foice e o
martelo do símbolo. Não pega bem se assumir mais um comunista. Não
obstante, Flávio Dino diz que o motivo é o "preconceito" de muitos, já
que o comunismo só trouxe coisas boas (risos).
A ideologia nefasta coletivista e totalitária foi responsável pela
morte de mais de cem milhões de pessoas. Deixou um rastro de sangue por
onde passou, tem como legado apenas opressão e terror, além de miséria.
O símbolo dessa ideologia deveria gerar a mesma ojeriza da suástica
nazista. Infelizmente, ainda não estamos lá. Mas pelo menos os
comunistas andam envergonhados, o que é bom sinal."
"Apesar de que só retirar o rótulo, sem mudar as ideias, não muda
muita coisa: se abana rabo feito cachorro, late feito cachorro e anda
feito cachorro, pode chamar de pato que continua sendo cachorro!
Por fim, uso o caso da "anti-Greta" para mostrar o duplo padrão da
mídia em relação aos rótulos ideológicos. O discurso de Naomi Seibt,
alemã de 19 anos (mais velha que Greta), é mais sereno, mais propenso a
questionar que a propor – em contraposição à retórica acusatória e
arrogante de Greta.
Haverá, porém, ou uma espiral de silêncio em relação a ela na mídia,
ou a tentativa de ataca-la. Se não for possível simplesmente ignorar a
menina, podem aguardar jornalistas citando sua tenra idade para
desqualifica-la ou usando o rótulo de "extrema direita" para defini-la,
sem problema agora por atacarem uma menina. O duplo padrão é a marca! E
já começou:
Greta nunca foi chamada de "adolescente de extrema esquerda", não é
mesmo? Essa mídia não chama nem Guilherme Boulos ou Marcelo Freixo de
extrema esquerda, mas como abusa sem qualquer critério da expressão
extrema direita, não é mesmo?! Mas falem baixo pois meus colegas
corporativistas não gostam quando eu aponto para o escancarado viés
ideológico da imprensa...
O que o surgimento dessa outra pirralha mostra é que todo aquele papo
de “admiro a luta, o sonho, a determinação por um ideal” em relação a
Greta vai logo por água abaixo. Não vão admirar as mesmas
características na jovem alemã. Pois o que sempre admiraram em Greta foi
a mensagem mesmo, e a possibilidade de usar a fedelha para sua causa.
Pura hipocrisia!
Em suma, os "liberais" brasileiros adoram Obama, Marina Silva, Greta
Thunberg e não se importam de se unir ao PT se for para combater o
"fascismo" de Bolsonaro. Com "liberais" assim, nem precisamos de
esquerda!"
BLOG ORLANDO TAMBOSI


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