Crime de responsabilidade, não é? Não há, na verdade, nenhuma razão para
não se tentar mais essa, visto tudo o que já se tentou até agora contra
Bolsonaro não deu certo. J. R. Guzzo, coluna no Metrópoles:
Crime de responsabilidade, não é? Não há, na verdade, nenhuma razão para não se tentar mais essa, visto tudo o que já se tentou até agora.
Pediram o impeachment do presidente porque um porteiro do seu
condomínio no Rio de Janeiro disse – e depois confessou publicamente que
era tudo mentira – que um “envolvido no caso Marielle” tinha sido recebido por ele em sua casa.
Tentou-se, também, exigir sua deposição por “disparos no WhatsApp”
durante a campanha. Juristas procurados pela mídia dizem que ele poderia
sofrer o impeachment por ter repetido uma insinuação, feita na CPI das
“notícias falsas”, sobre a conduta de uma jornalista.
Apoio
Pedem o impeachment, também, pelo apoio que ele deu às manifestações
de rua programadas para o dia 15 de março em apoio ao seu governo e com
ataques a congressistas – ato garantido, de maneira “pétrea”, pelo
artigo 5 da Constituição Federal.
Há as acusações de “falta de decoro”, que segundo os combatentes
desse combate, justificariam sua expulsão do cargo. Há de tudo, enfim,
ou quase tudo.
Esperemos, agora, pelo vírus. Ele está oferecendo, em todo caso, um
aproveitamento secundário: chegaram a pregar, em público, a suspensão
das manifestações do dia 15 pelos riscos de contaminação que toda aquela gente junta poderia trazer.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.

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