Para o Movimento Advogados do Brasil, Gilmar demonstra “notória parcialidade” e evidencia “suspeição”
29/08/2019 às 10:41 JORNAL DA CIDADE ONLINE
O
“Movimento Advogados do Brasil”, que presentemente preenche o vazio
deixado pela OAB na representação das aspirações e anseios da advocacia e
da sociedade brasileira, em Nota Pública, acaba de manifestar o seu
repúdio contra as mais reentes atitudes do ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Gilmar Mendes.
Para os advogados os “ataques
injustificados, chulos, grosseiros e ofensivos, perpetrados de forma
reiterada pelo ministro contra os procuradores ue atuam na Operação
Lava Jato”, demonstram que ele “parece não ter consciência da relevância
e envergadura do cargo que ocupa” e evidenciam a sua “suspeição”.
Leia abaixo a nota na íntegra:
O
Movimento Advogados do Brasil, em sintonia com os anseios da sociedade
e, em especial, dos Advogados e de todos aqueles que respeitam
intransigentemente a Constituição Federal, declara, por meio desta NOTA,
absoluto repúdio aos ataques injustificados, chulos, grosseiros e
ofensivos, perpetrados de forma reiterada pelo Ministro do Supremo
Tribunal Federal, Sr. Gilmar Ferreira Mendes, contra os Procuradores que
atuam na Operação Lava-Jato.
Infelizmente, o
Ministro parece não ter consciência da relevância e envergadura do cargo
que ocupa, diante dos reiterados atos de quebra de decoro promovidos
publicamente sem qualquer pudor.
Tais atitudes
revelam sua NOTÓRIA PARCIALIDADE no julgamento de casos relacionados à
Operação Lava Jato, sendo imperioso reconhecer, de imediato, sua
SUSPEIÇÃO nos respectivos processos em que atuou, determinado-se, ainda,
tanto a nulidade de seus julgamentos pretéritos, como o seu afastamento
em julgamentos vindouros de processos correlacionados à aludida
Operação.
Por maiores que sejam as atribuições de um Ministro do STF, nenhuma delas se sobrepõe ao império da Lei.
Certamente,
o povo brasileiro fará exigir de todos os detentores de poder,
inclusive e principalmente dos membros da Suprema Corte brasileira, a
estrita obediência aos limites impostos pela Constituição.
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