Este é meu quarto encontro com o Renault Kwid. E
digamos que foi o mais cordial deles. Isso porque nunca engoli aquela
estratégia de marketing de vender o subcompacto como um SUV. Por mais
que atenda a três dos cinco “dogmas” do Inmetro para ser chamado de tal
(altura livre, ângulo de ataque e ângulo de saída), fato é que o
pequenino é um carrinho citadino nato.
O visual tenta dizer o contrário. Afinal, ele é patolinha, com vincos e moldura nas caixas de rodas que tentam vender uma robustez que não condiz com a realidade. O Kwid é pequeno, muito pequeno. Ele é apertado, não apenas por causa do comprimento, mas por ser estreito. No entanto, esses pontos que podem soar negativos se tornam os principais trunfos em seu verdadeiro habitat: a cidade.
A silhueta diminuta faz dele um carro imbatível no trânsito. É possível estacionar em qualquer brecha entre dois carros. E, por ser estreito, passa por frestas no congestionamento como nenhum outro carro. Apenas o Smart ForTwo ou Fiat 500 conseguem tamanha desenvoltura no caos urbano.
Testamos a versão Outsider, que chega para ocupar o topo de linha do Kwid. A versão ganhou acabamento diferenciado, como novos apliques no entorno dos faróis de neblina e nas laterais. Acabamento interno exclusivo e inclusão dos sistemas Apple CarPlay e Android Auto ao módulo MédiaNav Evolution.
Trata-se de um banho de loja que qualifica um pouco mais o carrinho. O preço de R$ 44.990 faz dele opção interessante para quem busca conteúdo e não pode ir além desse valor.
Visualmente, as alterações não trazem nenhum tipo de benefício prático. O Kwid é um carrinho simpático por essência. Por dentro, o incremento na conectividade e a câmera de ré tornam a vida urbana mais prática. Como já foi dito é possível espremer esse carro em qualquer cantinho, e a câmera garante que o você não irá dar nenhum beijinho no para-choque alheio.
Raio-x Renault Kwid Outsider 1.0
O que é?
Hatch sub-compacto de cinco lugares.
Onde é feito?
Produzido na unidade São José dos Pinhais (PR).
Quanto custa?
R$ 44.990
Com quem concorre?
O Kwid disputa mercado apenas com o Fiat Mobi, uma vez que o Up perdeu a versão “aventureira”. Assim, a versão Outsider concorre com o Mobi Way 1.0 (R$ 43.490).
No dia a dia
É um carro genuinamente citadino. O visual aventureiro e a chancela de SUV têm apelo emocional e não prático. Na cidade ele resolve muito bem, pois, por ser pequeno e estreito, é muito fácil serpentear no trânsito, assim como encontrar vaga.
Por dentro ele é apertado. Colocar cinco pessoas no Kwid é um desafio às leis da física. Quatro pessoas viajam com dignidade, mas sem folga. Por ser um carro diminuto, os 290 litros do porta-malas surpreendem.
O acabamento é simples, mas o acabamento exclusivo da versão, assim como a tela multimídia (com câmera de ré, Android Auto e Apple Carplay) e itens como ajuste elétrico dos retrovisores dão um toque de refinamento ao carrinho.
Motor e transmissão
A unidade três cilindros 1.0 de 70 cv está longe do fôlego da do motor 1.0 de 82 cv que equipa Sandero e Logan. Mas por ser um carro leve, os 9,8 mkgf de torque acabam sendo suficientes. O problema é quando se viaja com passageiros, aí o carrinho sofre e é preciso elevar muito a rotação para arrancar ou vencer ladeiras.
E como a relação de marchas privilegia a entrega de torque e a cavalaria é baixa, o Kwid é um carro que leva a vida dentro da lei e dificilmente consegue superar a barreira dos 120 km/h. É até engraçado, o motor cheio, aquela ventania reverberando na cabine e o velocímetro marca 80 km/h. Mas para andar na cidade, não é preciso mais que 60 km/h. É ou não é?
Como bebe?
O Kwid tem como ponto forte a economia, muito em função do baixo peso, menos de 800 kg. Abastecido com gasolina, a unidade testada registrou média de 15,8 km/l no trajeto urbano, com alguns trechos de vias expressas.
Suspensão e freios
A suspensão utiliza conjunto McPherson na frente e eixo rígido atrás. O acerto é firme e ele responde com solavancos, buracos e quebra-molas. Os freios receberam discos ventilados, na frente, que os tornaram mais eficientes.
Pontos positivos
Consumo
Conteúdos da versão
Pontos negativos
Espaço interno
Acabamento
O visual tenta dizer o contrário. Afinal, ele é patolinha, com vincos e moldura nas caixas de rodas que tentam vender uma robustez que não condiz com a realidade. O Kwid é pequeno, muito pequeno. Ele é apertado, não apenas por causa do comprimento, mas por ser estreito. No entanto, esses pontos que podem soar negativos se tornam os principais trunfos em seu verdadeiro habitat: a cidade.
A silhueta diminuta faz dele um carro imbatível no trânsito. É possível estacionar em qualquer brecha entre dois carros. E, por ser estreito, passa por frestas no congestionamento como nenhum outro carro. Apenas o Smart ForTwo ou Fiat 500 conseguem tamanha desenvoltura no caos urbano.
Testamos a versão Outsider, que chega para ocupar o topo de linha do Kwid. A versão ganhou acabamento diferenciado, como novos apliques no entorno dos faróis de neblina e nas laterais. Acabamento interno exclusivo e inclusão dos sistemas Apple CarPlay e Android Auto ao módulo MédiaNav Evolution.
Trata-se de um banho de loja que qualifica um pouco mais o carrinho. O preço de R$ 44.990 faz dele opção interessante para quem busca conteúdo e não pode ir além desse valor.
Visualmente, as alterações não trazem nenhum tipo de benefício prático. O Kwid é um carrinho simpático por essência. Por dentro, o incremento na conectividade e a câmera de ré tornam a vida urbana mais prática. Como já foi dito é possível espremer esse carro em qualquer cantinho, e a câmera garante que o você não irá dar nenhum beijinho no para-choque alheio.
Raio-x Renault Kwid Outsider 1.0
O que é?
Hatch sub-compacto de cinco lugares.
Onde é feito?
Produzido na unidade São José dos Pinhais (PR).
Quanto custa?
R$ 44.990
Com quem concorre?
O Kwid disputa mercado apenas com o Fiat Mobi, uma vez que o Up perdeu a versão “aventureira”. Assim, a versão Outsider concorre com o Mobi Way 1.0 (R$ 43.490).
No dia a dia
É um carro genuinamente citadino. O visual aventureiro e a chancela de SUV têm apelo emocional e não prático. Na cidade ele resolve muito bem, pois, por ser pequeno e estreito, é muito fácil serpentear no trânsito, assim como encontrar vaga.
Por dentro ele é apertado. Colocar cinco pessoas no Kwid é um desafio às leis da física. Quatro pessoas viajam com dignidade, mas sem folga. Por ser um carro diminuto, os 290 litros do porta-malas surpreendem.
O acabamento é simples, mas o acabamento exclusivo da versão, assim como a tela multimídia (com câmera de ré, Android Auto e Apple Carplay) e itens como ajuste elétrico dos retrovisores dão um toque de refinamento ao carrinho.
Motor e transmissão
A unidade três cilindros 1.0 de 70 cv está longe do fôlego da do motor 1.0 de 82 cv que equipa Sandero e Logan. Mas por ser um carro leve, os 9,8 mkgf de torque acabam sendo suficientes. O problema é quando se viaja com passageiros, aí o carrinho sofre e é preciso elevar muito a rotação para arrancar ou vencer ladeiras.
E como a relação de marchas privilegia a entrega de torque e a cavalaria é baixa, o Kwid é um carro que leva a vida dentro da lei e dificilmente consegue superar a barreira dos 120 km/h. É até engraçado, o motor cheio, aquela ventania reverberando na cabine e o velocímetro marca 80 km/h. Mas para andar na cidade, não é preciso mais que 60 km/h. É ou não é?
Como bebe?
O Kwid tem como ponto forte a economia, muito em função do baixo peso, menos de 800 kg. Abastecido com gasolina, a unidade testada registrou média de 15,8 km/l no trajeto urbano, com alguns trechos de vias expressas.
Suspensão e freios
A suspensão utiliza conjunto McPherson na frente e eixo rígido atrás. O acerto é firme e ele responde com solavancos, buracos e quebra-molas. Os freios receberam discos ventilados, na frente, que os tornaram mais eficientes.
Pontos positivos
Consumo
Conteúdos da versão
Pontos negativos
Espaço interno
Acabamento
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