Por Emerson Viana, psicólogo comportamental.
Apesar do índice de suicídio ter tido uma queda pelo mundo, no Brasil houve um aumento de 24% entre os jovens, sendo inclusive, três vezes maior entre o sexo masculino. Essa discrepância entre sexos, muitas vezes se dá ao fato da dificuldade que os homens têm em procurar ajuda especializada. Ainda existe um certo tabu e muitas vezes o homem se sente discriminado. Infelizmente, no Brasil ainda se cultiva o estereotipo de que homens são fortes e não podem se curvar diante dos problemas. Quem dirá, parecer fraco e pedir ajuda.
Mas quando eles chegam ao consultório é possível diagnosticar alguns fatores. Entre eles, e talvez o maior de todos é o excesso de informação e o fácil acesso à internet, inclusive páginas que fortalecem e incentivam o ato do suicídio, além da falta de políticas governamentais de combate e prevenção. Claro que as doenças psicológicas, não podem ser descartadas e são um agravante. Entre elas, a mais relacionada ao suicídio, é a depressão.
Depressão não é bobeira, depressão não é fazer corpo mole, depressão é doença! E por isso, oriento a todos os meus amigos, familiares e pacientes. Ao menor sinal de depressão, busque ajude ou leve a pessoa para ajuda especializada. Se você perceber que qualquer pessoa da sua casa, ou um amigo próximo começar a desanimar da vida, passou a ficar mais tempo no quarto, deixou de ver graça em atividades simples e está evitando contatos físicos, é quase certo que esta pessoa esteja enfrentando um quadro de depressão. Mas evite diagnósticos precoces e discursos de autoajuda. Muitas vezes, as pessoas próximas tentam auxiliar e acabam agravando o quadro. Em primeiro lugar procure auxílio médico, apenas um profissional poderá entender o que está acontecendo e de fato, contribuir para essa melhora.
Uma dica muito importante que pode salvar uma vida é a aproximação! Não deixe que aquela pessoa querida se isole e deixe de viver e aproveitar o que a vida tem a oferecer. Se você identificar frases como: Chegou a hora! Foi bom enquanto durou! Deus sabe o que faz! Estou bem! É um sinal que a pessoa está superando e vencendo esse luto. Mas se você encontrar palavras como: Não estou suportando! A dor está grande! Perdi a vontade de viver! É momento de procurar um psicólogo para evitar que esse sentimento chegue a uma tragédia.
E jamais diga que ela precisa fazer alguma coisa, que a ela está com preguiça. A melhor orientação que posso dar é: escute, não julgue e não questione o outro. Apenas dê o seu tempo para que ele possa desabafar. Ofereça apoio, mas lembre-se de não ocupar a função de um especialista.
Sobre o autor: Emerson Viana: (CRP 06/148754) é psicólogo formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importante centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no atendimento de tema relevantes, como crises entre casais homo e heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br
Mas quando eles chegam ao consultório é possível diagnosticar alguns fatores. Entre eles, e talvez o maior de todos é o excesso de informação e o fácil acesso à internet, inclusive páginas que fortalecem e incentivam o ato do suicídio, além da falta de políticas governamentais de combate e prevenção. Claro que as doenças psicológicas, não podem ser descartadas e são um agravante. Entre elas, a mais relacionada ao suicídio, é a depressão.
Depressão não é bobeira, depressão não é fazer corpo mole, depressão é doença! E por isso, oriento a todos os meus amigos, familiares e pacientes. Ao menor sinal de depressão, busque ajude ou leve a pessoa para ajuda especializada. Se você perceber que qualquer pessoa da sua casa, ou um amigo próximo começar a desanimar da vida, passou a ficar mais tempo no quarto, deixou de ver graça em atividades simples e está evitando contatos físicos, é quase certo que esta pessoa esteja enfrentando um quadro de depressão. Mas evite diagnósticos precoces e discursos de autoajuda. Muitas vezes, as pessoas próximas tentam auxiliar e acabam agravando o quadro. Em primeiro lugar procure auxílio médico, apenas um profissional poderá entender o que está acontecendo e de fato, contribuir para essa melhora.
Uma dica muito importante que pode salvar uma vida é a aproximação! Não deixe que aquela pessoa querida se isole e deixe de viver e aproveitar o que a vida tem a oferecer. Se você identificar frases como: Chegou a hora! Foi bom enquanto durou! Deus sabe o que faz! Estou bem! É um sinal que a pessoa está superando e vencendo esse luto. Mas se você encontrar palavras como: Não estou suportando! A dor está grande! Perdi a vontade de viver! É momento de procurar um psicólogo para evitar que esse sentimento chegue a uma tragédia.
E jamais diga que ela precisa fazer alguma coisa, que a ela está com preguiça. A melhor orientação que posso dar é: escute, não julgue e não questione o outro. Apenas dê o seu tempo para que ele possa desabafar. Ofereça apoio, mas lembre-se de não ocupar a função de um especialista.
Sobre o autor: Emerson Viana: (CRP 06/148754) é psicólogo formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importante centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no atendimento de tema relevantes, como crises entre casais homo e heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br
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