MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 10 de agosto de 2019

Número de policiais mortos caiu 64% no Rio de Janeiro em consequência da nova política


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Índices da criminalidade do Estado do Rio caíram no primeiro semestre
Wilson Witzel
Assumi o governo com um quadro desolador, mas, como aprendi que “mares tranquilos não forjam bons marinheiros”, arregaçamos as mangas e fomos à luta. Ao completarmos 180 dias de gestão, apresentamos um balanço com dados bastante animadores de atuação, de todas as secretarias estaduais, mesmo diante da escassez de recursos.
Trouxemos à tona os números de segurança pública, que deixam claro que o objetivo da atual administração é restabelecer a ordem, retomar territórios dominados por narcoterroristas e devolvê-los às pessoas de bem.
GRANDE FEITO – Os índices falam por si: com nossa política de segurança, preservamos 608 vidas no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o que consideramos um grande feito.
Relembro que, ao fim de 2018, viramos o ano sem a intervenção federal, com menos três mil homens nas ruas (Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional). Para complicar, nossa polícia estava desmotivada, a autoridade estatal achincalhada e a desconfiança ao novo era tremenda.
O quadro mudou após darmos autonomia às polícias, mexermos nas estruturas, motivarmos a tropa e valorizarmos os agentes. Acreditamos que a sociedade já compreende, e percebe com clareza, que os confrontos aumentaram porque estamos combatendo os criminosos que, há décadas, fazem de reféns os cidadãos.
MAIS CONFRONTOS – Embora sejamos, por vezes, criticados, não é difícil justificar o aumento das mortes de bandidos em ações policiais. Se havia um estado completamente largado, em que o bandido não tinha vergonha de fazer o que quisesse, o que aconteceria quando houvesse a decisão de restabelecer a ordem? Um inevitável crescimento dos confrontos, em virtude de um maior rigor no combate ao crime organizado, com mais operações policiais, mais prisões por mandado e mais policiamento ostensivo.
Atuamos de maneira qualificada. Prova disso é que o número de policiais vitimados reduziu absurdamente, como consequência de operações planejadas, que buscam a raiz do problema: o financiamento das ações criminosas.
PRESERVAR VIDAS – O que queremos é preservar vidas. Índices norteiam nossas ações, mas não medem a dor dos vitimados. Nos solidarizamos com eles. Ninguém comemora a morte de quem quer que seja, mas temos consciência de que governar é olhar para todos e não exclusivamente, como muitos querem, para bandidos que são, nas comunidades, um número infinitamente menor do que as pessoas honestas que ali vivem, mas que tornam o cotidiano dos cidadãos um terror, em meio às drogas, à violência, aos abusos e ao medo.
É vital valorizar a vida e resgatar os sentimentos de engajamento, comprometimento e cidadania de nosso povo.
CAMINHO LONGO – Mesmo diante das restrições, impostas pelo Regime de Recuperação Fiscal, sabíamos que muito havia a ser feito e tudo era “para ontem”. Entretanto, deixamos de olhar as árvores para ver a floresta. Conseguimos, por meio de uma estratégia global, com um plano detalhado, definir metas e perseguir os resultados apresentados. O caminho é longo e todos nós — eu, o vice-governador e meus secretários — continuaremos navegando no mesmo rumo.
Numa sociedade democrática, críticas são naturais, e até necessárias. Todos queremos igualdade social, menos violência, mais trabalho, inclusão e oportunidades. Contudo, isso não acontece do dia para noite. Contribuições em um debate construtivo são e serão são bem-vindas. Discurso vazio e desonestidade intelectual, no entanto, é desserviço e hipocrisia.

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